Rovena Rosa/Agência Brasil Estadão Conteúdo - Com gritos e cartazes, ativistas da causa LGBT protestaram contra o governo Michel Temer (PMDB) nesse domingo, 29, na 20ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.

O ato ocorreu na Avenida Paulista, na região central, e foi marcado para 10h.

Durante o ato, manifestantes gritaram “Fora Temer” e “Volta Dilma”.

Erguendo um cartaz de “Fora Temer”, a ativista Phamela Godoy disse que, em duas semanas de governo interino, houve recuo nas conquistas LGBT. “Nós não podemos nos furtar de discutir a agenda política do País.

Quando os grupos conservadores avançam, os direitos LGBT são os primeiros a serem atacados”, disse.

Rovena Rosa/Agência Brasil Phamela citou o fim do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, além da Coordenação de Política LGBT e a redução no orçamento de políticas de prevenção da Aids. “Em um País que não respeita a democracia, não é possível discutir direitos para minorias”, afirmou.

Confira as imagens da Parada: Rovena Rosa/Agência Brasil - Rovena Rosa/Agência Brasil Rovena Rosa/Agência Brasil - Rovena Rosa/Agência Brasil Rovena Rosa/Agência Brasil - Rovena Rosa/Agência Brasil Rovena Rosa/Agência Brasil - Rovena Rosa/Agência Brasil Rovena Rosa/Agência Brasil - Rovena Rosa/Agência Brasil Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas - Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas - Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas - Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas - Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas - Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas - Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas - Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas PP_Parada-LGBT-2016-avenida-Paulista-Sao-Paulo_081-850x567 - Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas - Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas Neste ano, a edição da Parada teve como principal bandeira a aprovação da Lei de Identidade de Gênero para travestis e transexuais.

Foram 17 trios voltados para o tema.

A organização estimou que 2 milhões de pessoas participaram do evento, que terminou com um show no Vale do Anhangabaú.

Rovena Rosa/Agência Brasil Para o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, Fernando Quaresma, transexuais são vítimas de “crimes com requintes de crueldade” e excluídos por não poderem usar oficialmente sues nomes sociais. “Ajuda a evitar vários problemas, como evasão escolar, falta de absorção no mercado de trabalho e problemas com a familia”, disse. “Nós queremos dar visibilidade ao segmento ‘T’.

Não só em São Paulo, em grandes centros, mas principalmente no interior sofre muito com ‘LGBTfobia’, com o preconceito e a vida à margem da sociedade”, afirmou.

Rovena Rosa/Agência Brasil Quase mas também destacou a Parada como espaço para discussões políticas e afirmou que “não adianta ter uma estrutura que não é voltada para o povo”. “Nós lutamos todos os dias pelos nossos direitos.

As pessoas preconceituosas, que tem a ‘LGBTfobia’ nas veias, não param de trabalhar um dia para quebrar nossos direitos.”