O deputado estadual Joel da Harpa, que apresenta-se como um dos representantes da bancada evangélica, na Alepe, reclamou, neste domingo, de atos realizados na passeata gay de São Paulo. “No dia de hoje, mais uma vez a crença e a fé do povo brasileiro é desrespeitada na Parada Gay de São Paulo, em mais um episódio lamentável protagonizado pela modelo Viviani Beleboni. É inadmissível a utilização de símbolos religiosos para atos jocosos e de caráter duvidoso”. “Gostaria de ressaltar, como evangélico e cidadão, meu total respeito aos homossexuais.
Porém não podemos aceitar, de forma alguma, a utilização deturpada de símbolos religiosos.
Esse comportamento é uma afronta a todos os cristãos do nosso Brasil”. “É importante ressaltar a importância da bancada evangélica, defendendo os interesses das famílias do nosso estado e do nosso país”.
A modelo Viviany Beleboni, de 27 anos, cumpriu a promessa e subiu em um dos 17 trios elétricos da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) em São Paulo com uma fantasia que fazia referência a mais um símbolo religioso, uma representação da Bíblia.
A fantasia trazia as palavras “bancada evangélica” e “retrocesso”, na crítica de Viviany aos deputados que no ano passado criticaram a atitude da transexual em desfilar ‘crucificada’.
A transexual manteve-se concentrada em sua apresentação sobre o trio.
A representação da Bíblia abria e fechava, mostrando notas de dólares na parte de trás.
No chão, o público aplaudia e acenava para Viviany.
O trio elétrico que ela desfilava trazia uma faixa “Fora Temer bem à frente”.