Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado Estadão Conteúdo - A sessão que aprovou a alteração da meta fiscal “certamente” será questionada na Justiça, afirmou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), logo após a votação, que terminou na madrugada. “Nunca vi uma sessão tão recheada de ilegalidades”, disse ela. “Espero que a gente tenha ainda a Justiça para contar”.
LEIA MAIS: » Líder do PMDB diz que votação mostra amplo apoio do Congresso a Temer » Sílvio Costa e Romero Jucá trocam farpas em sessão para votar a meta fiscal » Meta fiscal: Congresso aprova autorização para Temer governar com rombo de R$ 170 bilhões A senadora afirma que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que conduziu os trabalhos da sessão do Congresso, “atropelou” a minoria durante a votação.
Uma das medidas mais criticadas pela oposição foi o fato de Renan não considerar que as sessões terminavam e recomeçavam a cada quatro horas. » Sessão do Senado é marcada por tumultos e discursos ideológicos » ‘Sem meta fiscal, quem vai pedalar sou eu’, diz Michel Temer » Aliados de Dilma tentam melar votação de nova meta fiscal.
Renan recusa manobras » Dilma diz que Jucá confessou ‘golpe’ em gravação e critica governo Temer Com isso, os oposicionistas, que tentavam obstruir a votação, ficaram impedidos de solicitar, a cada sessão, o tempo de discurso reservado aos líderes. “Dava uma confusão quando a oposição pedia ‘painel de novo’.
Ele não teve nem resposta.
Foi-se renovando (a sessão) automaticamente.
Isso não existe”, disse. img201605242218378031774MED - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr - Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Segundo ela, o resultado foi “bastante grave”. “Hoje vai ficando claro que há de fato toda uma articulação para desgastar a presidente Dilma e impedir que ela governasse e criar o clima para eles fazerem o que eles estão fazendo”, disse. » Governo Temer: vai e vem nos primeiros dias » Janaína Paschoal agradece aos pernambucanos por “apoio ao impeachment de Dilma” » Pacote de Temer reúne três novas medidas e dois projetos em tramitação no Congresso Para o deputado Afonso Florense (BA), líder do PT na Câmara, foi aprovado um cheque em branco para o governo provisório, com aumento significativo de déficit com projeção de frustração de arrecadação futura. “Ele projeta uma frustração de receita e aumenta a previsão de déficit.
Ao mesmo tempo, no novo texto, retira-se a obrigatoriedade de pagamento do SUS, do PAC, das Forças Armadas, de transferências para os estados, etc”, disse. » Votação de ampliação da meta é primeiro teste para governo, diz Temer » Ao anunciar medidas, Temer afirma que “trajetória de gastos públicos está insustentável” “Ele deixa de se comprometer de como vai gastar, projeta uma frustração de receita - que provavelmente não se realizará, já que ele vai arrecadar - e prevê uma autorização de gasto sem vincular a rubrica de autorização de gasto. É um cheque em branco”, completou.