Com informações da Folha de S.
Paulo Em mais uma gravação que faz parte da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, investigado pela Operação Lava Jato, o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) aparece afirmando que ajudaria Machado caso passasse para o juiz federal Sérgio Moro.
Porém, frisa que faria isso “sem meter advogado”.
LEIA TAMBÉM » Delação de Sérgio Machado é homologada pelo STF Foi o próprio ex-presidente da Transpetro que gravou as conversas.
O acordo de delação premiada dele foi homologado nessa terça-feira (24) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), um dia depois de vazar o áudio de um diálogo com o senador Romero Jucá (PMDB-RR) que provocou a exoneração dele do Ministério do Planejamento.
Mais cedo, foi a vez de uma gravação com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mais um líder do partido, ser publicada. “Nós temos é que fazer o nosso negócio e ver como é que está o teu advogado, até onde eles falando com ele em delação premiada”, diz Sarney a Machado. “Mas nós temos é que conseguir isso sem meter advogado no meio”, afirma ainda. » Em nota, Renan diz que suas opiniões são públicas e se desculpa com Aécio » Renan Calheiros defende mudança na lei de delação em gravação obtida por jornal A gravação não deixa explícita qual seria a estratégia do ex-presidente para livrar Machado de Moro.
Porém, envolve uma reunião com Renan Calheiros.
Após sugestão de Machado de marcar também com Jucá, Sarney diz que não acha “conveniente”. “A gente não põe muita gente”, afirma.
Sarney respondeu em nota que as conversas que teve com Machado foram com “sentimento de solidariedade”. “Lamento que conversas privadas tornem-se públicas, pois podem ferir outras pessoas que nunca desejaríamos alcançar”, diz o texto assinado pelo peemedebista. » Tucanos dizem que Sérgio Machado tenta incriminar Aécio Neves a todo custo na Lava Jato » Sílvio Costa e Romero Jucá trocam farpas em sessão para votar a meta fiscal » Bancadas do PT, PDT, PPS, PCdoB e Rede do Senado vão à PGR contra Romero Jucá