Foto: Diego Nigro / JC Imagem Durante entrevista concedida à Rádio Jornal, na manhã desta terça-feira (24), o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Armando Monteiro Neto (PTB) disse que deve votar a favor da mudança da meta fiscal, fixada com um rombo de R$ 170,5 bilhões.

A votação é encarada como o primeiro grande teste do governo Michel Temer no Congresso.

O senador pernambucano ressaltou a necessidade da aprovação de uma meta para que não provoque uma paralisia no Brasil. “Não voto contra o funcionamento do País, jamais levarei qualquer posição política a este ponto.

Votarei pela revisão da meta”, disse.

Após o vazamento da gravação que provocou o pedido de Romero Jucá (PMDB-RR) para sair do Ministério do Planejamento, oposicionistas devem tentar obstruir a votação da nova meta fiscal, marcada para esta terça (24), às 11h. » Após gravação de Jucá, PT quer suspender sessão da comissão do impeachment e obstruir votação da meta fiscal Nessa segunda-feira (23), o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que o rombo apresentado pelo presidente interino Michel Temer (PMDB), que esteve no Senado para pedir agilidade na votação, é de R$ 170,5 bilhões, embora, segundo o petista, tenha sido de R$ 15 bilhões de janeiro a março. “Com abril o cálculo é que chegue a R$ 20 bilhões.

Os outros R$ 150 bilhões são deles”, acusa. “O que está por trás dessa conta?

Estão querendo pagar a conta do impeachment?”, ironizou.

JUCÁ Sobre o retorno do ex-ministro Romero Jucá ao Senado, Armando afirmou que o peemedebista deve passar por um “constrangimento”, mas que tudo deve ser esclarecido antes de se tomar qualquer decisão. “Havia ali uma articulação, conspiração e uma grande manobra para a Operação Lava Jato não alcançar o núcleo do partido do presidente interino [PMDB].

Vamos ter que ouvir as explicações sobre essa trama do senador para poder tomar juízo de valor”, ressaltou o senador Armando Monteiro.