No Brasil, o percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,38% em abril deste ano, revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos.
Trata-se do maior patamar registrado desde 1991 para o mês de abril, quando a Serasa passou a fazer o estudo.
Foram 1.120.883 devolvidos e 47.044.915 cheques compensados.
No mês anterior, março, registrou-se 2,66% de devoluções, com 1.354.017 cheques que voltaram e 50.932.422 compensados.
Um ano antes, em abril de 2015, o percentual de devoluções havia sido de 2,26%, com 1.266.532 cheques devolvidos e 56.145.644 compensados.
Segundo os economistas da Serasa Experian, o agravamento da situação de desemprego no país, atingindo quase 11% primeiro trimestre deste ano, aliado com um quadro inflacionário que provoca perda de renda real, estão impulsionando os níveis de inadimplência no Brasil a atingirem patamares recordes.
Assim, a inadimplência com cheques em abril/16 é apenas mais um exemplo desta situação conjuntural.
Na avaliação do primeiro quadrimestre de 2016 entre as regiões do país, a liderança de devoluções foi do Norte, com 4,67% de cheques devolvidos no período.
O Sudeste foi a região que apresentou o menor percentual de devoluções entre janeiro e abril de 2016: 2,00%.
Já entre os estados, o Amapá liderou o ranking de cheques sem fundos nos primeiros quatro meses do ano, com 18,47% de devoluções.
Na outra ponta, São Paulo foi o estado com o menor percentual de cheques devolvidos (1,83%).
Na Região Nordeste, a devolução de cheques em abril/16 foi de 4,75% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 5,05% registrada em março/16.
Em abril/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Nordeste havia sido de 4,47% do total de cheques compensados.
Em Alagoas, a devolução de cheques em abril/16 foi de 5,12% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 5,27% registrada em março/16.
Em abril/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Alagoas havia sido de 5,28% do total de cheques compensados.
Na Bahia, a devolução de cheques em abril/16 foi de 4,12% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 4,56% registrada em março/16.
Em abril/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Bahia havia sido de 3,79% do total de cheques compensados.
No Ceará, a devolução de cheques em abril/16 foi de 5,08% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 5,12% registrada em março/16.
Em abril/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Ceará havia sido de 5,01% do total de cheques compensados.
No Maranhão, a devolução de cheques em abril/16 foi de 9,31% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 10,22% registrada em março/16.
Em abril/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Maranhão havia sido de 8,15% do total de cheques compensados.
Na Paraíba, a devolução de cheques em abril/16 foi de 4,91% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 5,24% registrada em março/16.
Em abril/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Paraíba havia sido de 4,71% do total de cheques compensados.
Em Pernambuco, a devolução de cheques em abril/16 foi de 3,73% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 3,89% registrada em março/16.
Em abril/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Pernambuco havia sido de 3,55% do total de cheques compensados.
No Piauí, a devolução de cheques em abril/16 foi de 6,60% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 7,08% registrada em março/16.
Em abril/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Piauí havia sido de 6,69% do total de cheques compensados.
No Rio Grande do Norte, a devolução de cheques em abril/16 foi de 5,64% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 5,84% registrada em março/16.
Em abril/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio Grande do Norte havia sido de 4,94% do total de cheques compensados.