Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil O presidente interino Michel Temer (PMDB) deve anunciar na próxima terça-feira (24) a volta do Ministério da Cultura, extinto por ele assim que assumiu a presidência, informou o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). “Conversei com o presidente Temer sobre a decisão de recriar o Ministério da Cultura.

O compromisso do presidente com a Cultura é pleno.

A decisão de recriar o Minc é um gesto do presidente Temer no sentido de serenar os ânimos e focar no objetivo maior: a cultura brasileira”, diz Mendonça Filho em sua conta no Twitter.

LEIA MAIS: » Contra fim do Ministério da Cultura, manifestantes ocupam prédio do Iphan no Recife » Governadores do Nordeste assinam carta contra fim do Ministério da Cultura O novo ministro será Marcelo Calero, anunciado na última quarta (18) como secretário nacional de Cultura.

Com a decisão, a Cultura deixa de ser uma secretaria e não ficará mais subordinada ao Ministério da Educação. “Com Marcelo Calero vamos trabalhar em parceria para potencializar os projetos e ações entre os ministérios da Educação e da cultura”, diz mendonça.

Conversei com o presidente Temer sobre a a decisão de recriar o Ministério da Cultura.

O compromisso do presidente com a Cultura é pleno. — Mendonça Filho (@mendoncafilho) 21 de maio de 2016 A decisão de fundir as pastas de Educação e Cultura foi tomada, de acordo com as justificativas de Temer, para reduzir o número de ministérios. » Enquete: Você aprovou a extinção do Ministério da Cultura? » Mendonça Filho culpa Dilma por dívida da Cultura e faz planos para 2017 » Após negativas de mulheres, diplomata é confirmado na Secretaria Nacional de Cultura Diante dos protestos de parte dos artistas e de servidores do Ministério da Cultura, Michel Temer já havia anunciado que, mesmo como secretaria, a estrutura da pasta seria mantida.

Parece que agora, depois dos imensos protestos de artistas e representantes do setor, o presidente em exercício decidiu reverter a decisão e devolver à Cultura o status de ministério.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também sugeriu que o Ministério fosse recriado e se comprometeu ele mesmo com a tarefa, por meio de uma emenda no Congresso Nacional