1° ato de Bruno Araújo como Ministro das Cidades pode prejudicar milhares de pessoas em Pernambuco.

Felipe Cury, militante do PT no Recife O novo Ministro do Governo interino e provisório de Temer, anulou decreto da presidenta (sic) Dilma que abria novas contratações do Minha Casa Minha Vida Entidades que construiria mas de 25 mil novas casas no Brasil.

Está modalidade é muito importante porque as organizações sociais e movimentos de moradia podem de forma direta celebrar contratos para construção de habitacionais junto ao Ministério das Cidades, sem muita vezes ter que depender única e exclusivamente da prefeitura ou governo estadual, que muitas vezes, já tem outras demandas ou até mesmo não tem como prioridade uma política habitacional.

Por outro lado, os movimentos ficam menos dependentes ou suscetíveis a pressões políticas locais.

Essa política pública gera autonomia e auto gestão dos movimentos sociais.

Todas às etapas são acompanhadas dos órgãos públicos e de controle de gestão.

Os contratos são firmados através da Caixa Econômica, as prefeituras ou governos estaduais acompanham o processo, desde a cessão dos terrenos, e até mesmo dos cadastro sócios/econômicos das famílias beneficiadas. É obrigado a contratação de uma equipe de acompanhamento técnico social e a caixa econômica faz às mesmas medições que ocorrem em obras contratadas pelas prefeituras que antecede qualquer pagamento.

No Brasil e em Pernambuco desde 2003, o Minha Casa Minha Vida já entregou mais de 2,6 milhões de moradias em todo o país, beneficiando 10,5 milhões de pessoas carentes.

O Ministério das Cidades já investiu em obras de habitação, saneamento e mobilidade urbana mais de R$ 564,33 bilhões.

Em Pernambuco, o investimento do MCMV foi de R$ 8,714 bilhões, entregando a casa própria para mais de 79.340 famílias.

Se a ação de cancelamento de construção de unidades do MCMV continuar em curso, os pernambucanos perderão mais de 145 mil moradias que já estavam contratadas.

Essa e outras medidas mostram bem qual a política desse novo governo interino, um governo neoliberal, elitista, excludente que coloca de forma muito clara o lugar do povo no seu programa “Uma Ponte Para o Futuro”, nesse governo o lugar do povo é em baixo da ponte. É um absurdo está medida do Ministro de PE Bruno Araújo, e a resposta a essa medida (que também tenta colocar em dúvida o caráter sério do programa) tem que ser, e virar a altura da importância que tem este programa para resolver uma das maiores demandas que afetam a população Brasileira, a falta de moradia.

Retrocessos como este não cabe mas no País de hoje.