Presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia, o deputado Edilson Silva (PSOL) criticou o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), por ter revogado dois decretos que asseguravam verba para as modalidades Entidade e Rural do programa Minha Casa, Minha Vida.
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Metroviários anunciam greve “O PSDB padece de mania de grandeza, mas carece de legitimidade.
As linhas de financiamento atendem públicos específicos, como as mulheres e homens quilombolas, indígenas, agricultores familiares e trabalhadores dos centros urbanos sem moradia”, afirmou em discurso, da tribuna da Casa de Joaquim Nabuco, na tarde de quarta-feira (18).
Criadas em 2009, as duas modalidades (Entidade e Rural) foram criadas para dar oportunidade de moradia e acesso a crédito junto à Caixa Econômica Federal para organizações sociais urbanas e camponesas.
Os beneficiados têm renda mensal de até R$ 1.800. » Pernambucanos entre os ministros de Temer; Fernando Filho é novidade » Posse de ministros de Temer confirma ausência de mulheres no primeiro escalão » Humberto Costa acusa Governo Temer de revogar construção de 35 mil moradias do Minha Casa Minha Vida “São os mais pobres que serão os penalizados pela pequenez política e falta de sensibilidade do ministro biônico Bruno Araújo.
Michel Temer não havia prometido um governo de reconciliação?
A revogação dos dois decretos será recebida como uma afronta pelos movimentos sociais.
E eles vão reagir e contarão com o apoio do nosso mandato e do nosso partido, o PSOL”, ressaltou Edilson. » Para Bruno Araújo, Paulo Câmara e Geraldo Julio acabaram de “lançar” Daniel Coelho a prefeito do Recife » Bruno Araújo diz que todos os ministérios terão que fazer ajustes com cortes de gastos e redução de despesas “Está cada vez mais evidente o propósito do governo que agora cresce nas sombras.
O afastamento da presidente não foi uma medida apenas supostamente contra a corrupção, pois há sete ministros envolvidos com suspeitas de ladroagem.
O próprio Bruno Araújo foi citado na planilha da empreiteira Odebrecht como beneficiário de R$ 130 mil", relembrou o representante do PSOL na Casa.
Na terça-feira, 17, Araújo revogou a autorização para a contratação de 11.250 unidades da modalidade Entidades do programa.
Segundo ele, nos últimos dias o governo da presidente afastada Dilma Rousseff havia autorizado a contratação de mais 34 mil unidades, mas o volume de recursos era correspondente a 6.280 moradias. “O volume de recursos disponíveis é bem menor do que a portaria que apontava a seleção para esse conjunto de unidades.
Isso passaria a gerar uma forte pressão sobre as unidades da Caixa sem o devido o volume de recursos para esse atendimento”, afirmou.