Com informações do Uol O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi condenado a nove anos de prisão e multa de R$ 420 mil pelo juiz Sergio Moro, em processo da Operação Lava Jato.
A sentença de Moro, divulgada nesta quarta-feira (18), afirma que Vaccari não recebeu dinheiro desviado da Petrobras, mas os acertos eram feitos com a participação dele.
O petista era acusado também de lavagem de dinheiro, foi inocentado.
LEIA TAMBÉM » Juiz Sérgio Moro condena José Dirceu a 23 anos de prisão na Lava Jato A condenação desta vez foi por um esquema de desvio da diretoria de Serviços e Engenharia da Petrobras, com pagamento de mais de R$ 46 milhões em propinas.
O ex-diretor da estatal Renato Duque e o gerente Pedro Barusco também estavam na fraude.
Vaccari já havia sido condenado a 15 anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, também na Lava Jato.
Moro sugeriu, então, que as penas sejam unificadas.
O ex-tesoureiro do PT está preso e deve ficar em regime fechado. » Filho de Lula, Vaccari e Léo Pinheiro também são denunciados pelo MP de SP » MPF pede nova condenação de Duque e Vaccari » Vaccari não faz juramento, fica calado e recebe vaias na CPI dos Fundos de Pensão DIRCEU - Moro também condenou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu a 23 anos e três meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. É a segunda sentença contra o petista por crimes de corrupção – em 2012, ele foi condenado a sete anos e 11 meses de prisão no mensalão.
A punição é pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema montado na Petrobras, em que eram desviados de 1% a 5% dos valores de contratos, mediante acerto entre um cartel das maiores empreiteiras do País com políticos do PT, PMDB e PP.