Foto: Agência Brasil Estadão Conteúdo - Após ser desautorizado pelo presidente em exercícioMichel Temer, que afirmou que vai manter a tradição de escolher o primeiro da lista tríplice encaminhada pelo Ministério Público Federal para procurador-geral da República, o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, negou nesta terça-feira, 17, que tenha havido mal-estar e disse que escolher o mais votado é “muito bom para o Ministério Público”.

LEIA MAIS: » Para Humberto, Temer quer recriar “engavetador-geral da República” » Posse de ministros de Temer confirma ausência de mulheres no primeiro escalão “Não houve nenhum mal-estar, de forma alguma.

Como bem disse o presidente, quem escolhe é o presidente.

Ele tem essa discricionariedade, optou e vai optar por escolher o primeiro - que é muito bom para o Ministério Público”, disse Moraes.

Ao jornal Folha de S.Paulo, o ministro havia afirmado que o presidente não era obrigado a escolher o procurador mais votado da lista. “Jamais havia conversado isso com o presidente, até porque (a escolha é) só daqui a um ano e meio.” Ex-secretário da Segurança Pública de São Paulo, o ministro participou nesta terça de um evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, e afirmou que vai usar a Polícia Rodoviária Federal e estabelecer parcerias com todos os Estados e com o Distrito Federal para combater a entrada de drogas e armas no território brasileiro.

Moraes também disse que vai ampliar o plano de redução de homicídios do Estado para todo o Brasil. » “Não fale em crise, trabalhe”, diz Michel Temer em discurso de posse » Michel Temer assina notificação de posse como presidente interino do Brasil » Raul Jungmann toma posse na Defesa e elogia comportamento das Forças Armadas no impeachment O ministro afirmou, ainda, que se reuniu por mais de três horas com a diretoria da Polícia Federal para ser apresentado aos programas e operações em andamento e “fixar prioridades”.

Moraes também disse que discutiu os planos de combate à entrada de drogas e armas com os ministros Raul Jungmann, da Defesa, e José Serra, das Relações Exteriores.

As informações são do jornal O Estado de S.

Paulo.