Estadão Conteúdo - O ex-ministro Ciro Gomes anunciou nessa terça-feira, 17, que vai deixar a presidência da Transnordestina, empresa subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) responsável pelas obras da ferrovia no Nordeste.

Ele estava no cargo desde fevereiro do ano passado.

Segundo a assessoria de imprensa de Ciro, ele deixa a empresa para evitar que “perseguições políticas” a sua posição contra o governo interino de Michel Temer “interfiram” no andamento da obra.

O ex-ministro é um dos principais críticos do PMDB e de Temer, a quem já chamou de “capitão do golpe”. “Ciro Gomes deixa a presidência da Transnordestina Logística SA para evitar que perseguições políticas a sua posição contra o governo interino interfiram no andamento da obra.

Ele agradece a Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, e a todos os funcionários da Transnordestina pelo trabalho e confiança”, diz a nota.

Atualmente, Ciro Gomes está filiado ao PDT.

O ex-ministro da Fazenda do governo Itamar Franco e da Integração Nacional do primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva é pré-candidato do partido à presidência da República nas eleições de 2018.