Para Ricardo Barros, o Orçamento da União passa por uma crise fiscal severa, que só se recuperará com a melhoria da economia e a volta do consumo.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil Da ABr - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nessa segunda-feira (16), durante visita à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, que o governo não colocará mais recursos no orçamento da pasta em 2016.

Segundo ele, o Orçamento da União passa por uma crise fiscal severa, que só se recuperará com a melhoria da economia e a volta do consumo.

LEIA MAIS: » Temer nomeia advogado de Eduardo Cunha para Jurídico da Casa Civil » Michelzinho escolhe marca do governo Temer e vira meme na web; veja » PT não inventou corrupção, mas sistematizou atuação partidária, acusa Delcídio Entretanto, disse que a saúde é uma das prioridades do governo Michel Temer e que o assunto será discutido com a equipe econômica. “Os ministros Meirelles e Jucá é que falarão sobre questão de financiamento.

Buscarei os recursos disponíveis para que possa fazer a ação de saúde.

Os cortes já foram feitos pelo governo anterior.

Estamos com R$ 5,5 bilhões de cortes já efetuados no orçamento da saúde.

Pretendo trabalhar muito para ver se recupero aquilo que estava no Orçamento.

Recursos a mais do que estava previsto realmente não acho que vamos conseguir.

Não contem com mais dinheiro”, adiantou. » Governo Temer define ‘ordem e progresso’ como slogan » Temer abriga aliados de Cunha no Planalto » Novo slogan de Governo Temer gera memes na internet; confira » ‘Bela, recatada e do lar’: campanha na web ironiza perfil de Marcela Temer em revista; Veja os memes O ministro também falou sobre o Programa Mais Médicos, que, segundo ele, teve sua continuidade definida por pressão da Confederação Nacional dos Municípios, sob alegação de que as pequenas cidades e comunidades passaram a ter médicos devido ao programa. “Ainda vou avaliar a questão do Revalida (Sistema de Revalidação de Diplomas Médicos).

Não conheço a qualificação dos médicos cubanos e vou estudar com carinho, assim como outras sugestões que recebi aqui.” » Quem vai defender Temer no Senado? » Veja perfil dos 23 ministros da equipe de Michel Temer » Posse de Fernando Filho no governo Temer constrange banda do PSB em Pernambuco Compromissos Durante o encontro, professores da Faculdade de Medicina da USP questionaram a criação de novos cursos de medicina, sugeriram que o governo implante o serviço médico compulsório para recém-formados, crie centros de atendimento para mulheres que praticam aborto em clínicas clandestinas, de modo a evitar o aumento do número de mortes, entre outras questões.

Barros prometeu analisar todas elas. » Na avaliação de Delcídio, Temer indicou ministros ‘fraquinhos’ » Posse de ministros de Temer confirma ausência de mulheres no primeiro escalão » “Não fale em crise, trabalhe”, diz Michel Temer em discurso de posse » Quatro pernambucanos entre os ministros de Temer; Fernando Filho é novidade na Minas e Energia Para resolver problemas mais urgentes da saúde, como falta de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em hospitais, Ricardo Barros informou que vai estudar esses números. “O ministério já tem estudos sobre o credenciamento de UTIs.

Há milhares credenciadas no Brasil.

Vamos ver se a distribuição está correta, se a necessidade está suprida e onde faltar vamos negociar. É preciso entender que há muitos leitos de UTI fechados por falta de financiamento.” » Parlamento predomina em ministério de Michel Temer » Cidade Viva debate novos desafios do governo Temer » Presidente do PT chama novo governo de ‘usurpador’ e partido prega ‘Fora Temer’ » Nova oposição mira em cinco senadores para tentar reverter impeachment de Dilma O ministro destacou que todos os compromissos assumidos para o período dos Jogos Olímpicos serão cumpridos. “Os turistas e atletas podem vir com absoluta tranquilidade ao Rio de Janeiro, porque não haverá nenhum problema de falta de atendimento, atenção e cuidados necessários para o evento”.