Estadão Conteúdo - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), assim como o presidente da Comissão Especial do Impeachment, Raimundo Lira (PMDB-PB), vão se reunir nesta terça-feira (17), às 16h, no gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para tratar dos próximos passos da investigação e julgamento da presidente Dilma Rousseff (PT).

De acordo com Lira, nesta reunião será definido um calendário, bem como a orientação para a nova fase dos trabalhos.

Desta vez, a comissão, que passa a se chamar “comissão processante”, vai avaliar o mérito da questão de impeachment em si, ou seja, verificar se a presidente de fato cometeu crime de responsabilidade.

LEIA TAMBÉM » PT vai usar impopularidade de Temer contra governo » Michel Temer afirma que não será candidato à reeleição em 2018 » Nova oposição mira em cinco senadores para tentar reverter impeachment de Dilma Os senadores não têm tempo definido para avaliar o processo, mas contam com o objetivo de terminar o julgamento antes dos 180 dias em que a presidente ficará afastada temporariamente.

Raimundo Lira estima que o processo dure entre 4 e 5 meses.

Uma data, entretanto, já está definida.

A presidente Dilma terá até 1º de junho para apresentar sua defesa à comissão.

O presidente da comissão disse ainda que não haverá reuniões do colegiado que avalia o impeachment durante esta semana. À pedido de algumas senadoras, que integram a comissão e que vão viajar à trabalho nesta semana, Lira preferiu não agendar reuniões.

Ele reiterou ainda que quem está sob o comando do processo agora é o presidente do STF e que, mesmo que não esteja diariamente presente no Senado, as decisões finais caberão sempre a Lewandowski. » Temer nomeia advogado de Eduardo Cunha para Jurídico da Casa Civil » Michelzinho escolhe marca do governo Temer e vira meme na web; veja