Após sessão de quase 20 horas, o plenário do Senado Federal aprovou, por 55 votos a 22, a abertura do pedido de impeachment.

Para aguardar a conclusão do processo, a presidente Dilma Rousseff (PT) será afastada por até 180 dias.

A petista deverá ser oficialmente notificada nesta quinta (12) da decisão do afastamento.

LEIA MAIS: » Por 55 votos a 22, Senado abre impeachment e Dilma é afastada » Confira como votou cada um dos senadores do Nordeste no impeachment de Dilma » Antes de votação do impeachment, recifenses já comemoram em Boa Viagem Segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a presidente vai manter, no período em que estiver afastada, o direito à residência oficial do Palácio da Alvorada, segurança pessoal, assistência saúde, remuneração, transporte aéreo e terrestre e equipe a serviço do gabinete pessoal da Presidência. » Em discurso, Armando defende revisão da lei do impeachment » Humberto Costa diz que PT vai para a oposição, mas voltará pela porta da frente » Ex-ministro de Dilma, Fernando Bezerra Coelho diz que ela tentou mascarar contabilidade pública Agora, o Senado passará a colher provas, realizar perícias, ouvir testemunhas de acusação e defesa para instruir o processo e embasar a decisão final.

O julgamento será presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que também comandará a Comissão Processante do Senado. » Rival de Dilma na última eleição, Aécio chama governo de populista e irresponsável » “Com a força do povo, uma República de novo”, ironiza Cássio Cunha Lima no Senado » Roberto Requião prevê caos com modelo econômico de Michel Temer O impedimento definitivo da presidente depende do voto favorável de 54 (dois terços) dos 81 senadores, em julgamento que ainda não tem data para ocorrer.