Foto: Valter Campanato/Agência Brasil O plenário do Senado Federal vota nesta quarta-feira (11) o relatório da Comissão Especial do Impeachment sobre a admissibilidade do processo contra a presidente Dilma Rousseff.

O parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) é favorável à continuidade do processo por considerar que há indícios de que Dilma praticou crime de responsabilidade.

A sessão está prevista para começar às 9h.

LEIA MAIS: » Mulheres fazem protesto em voo para Brasília, são detidas e recebem apoio de Dilma » Renan Calheiros se reaproxima de Michel Temer na reta decisiva do impeachment » Teori decidirá sobre pedido de anular impeachment antes de votação no Senado Sessão dividida Até o encerramento da sessão dessa terça-feira (9), 67 senadores tinham se inscrito para falar.

Eles terão direito a 15 minutos de discurso cada.

A sessão será dividida em três blocos: de 9h às 12h, de 13h às 18h e de 19h em diante.

Após a discussão dos senadores, o relator falará também por 15 minutos e depois o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que faz a defesa de Dilma, por mais 15 minutos.

A defesa será a última a falar. » “Pode ser meu último dia na Sudene”, diz João Paulo » Mais de 60 senadores deverão discursar em sessão do impeachment desta quarta » Movimento Vem pra Rua vai fazer festa em Boa Viagem se impeachment for aprovado Orientação de bancada Os líderes partidários não farão o tradicional encaminhamento de votações por se tratar de um julgamento, e não da aprovação de propostas.

Votação Os senadores votarão no painel eletrônico do Senado e não vão justificar o voto, nem falarão antes de votar.

Cada senador pode votar sim, não ou se abster.

Após a conclusão da votação, o painel será aberto e o resultado anunciado. » Presidente da CUT-PE diz que Dilma vai descer a rampa com 15 mil pessoas » Teori Zavascki será relator da ação do governo contra impeachment no STF » Saiba como será a votação do impeachment no Senado nesta quarta Afastamento Se os senadores decidirem pela continuidade do processo de impeachment da presidente, Dilma Rousseff deverá ser afastada por 180 dias.

O quórum mínimo para votação é de 41 dos 81 senadores (maioria absoluta).

Para que o parecer seja aprovado, é necessário o voto da maioria simples dos senadores presentes – metade mais um.

O presidente do Senado só vota em caso de empate. » Janot defende que STF derrube decisão que obrigou abrir impeachment contra Temer » Waldir Maranhão revoga decisão de anular aprovação do impeachment na Câmara » Renan Calheiros decide continuar processo de impeachment Publicação A decisão será publicada no Diário do Senado amanhã (12).

Somente após isso e caso o parecer seja admitido, o primeiro-secretário Vicentinho Alves (PR-TO) levará a notificação à presidente.

Posse » Parlamentares pressionam Senado para dar andamento ao processo de impeachment Com um possível afastamento de Dilma, o vice-presidente Michel Temer tomará posse.

De acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não há necessidade de nenhuma cerimônia especial, uma vez que Temer já prestou juramento à Constituição junto com Dilma em 1º de janeiro de 2015.