Da Agência Brasil Confronto entre manifestantes favoráveis e contrários ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff do cargo ocorreu há pouco, do lado esquerdo do muro que divide a Esplanada dos Ministérios para a votação do impeachment no Senado Federal, envolvendo os policiais que formam uma barreira para impedir o acesso ao Congresso Nacional.
Um grupo de mulheres marchou até a barreira, ficando bem próximo à polícia.
Manifestantes jogaram rojões e outros objetos em direção aos policiais, que reagiram com gás de efeito moral, dispersando o grupo.
As mulheres estão em Brasília para a Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres e duas delas ficaram feridas no incidente, sendo socorridas pelos bombeiros.
A polícia recebeu o reforço da tropa de choque, inclusive de um caminhão, e sete carros da Rotam estão estacionados no Ministério da Justiça, prontos para agir.
Um homem ficou ferido e foi atendido por bombeiros.
Houve confusão em protesto no Rio (Foto: Agência Brasil) Neste momento os manifestantes estão concentrados ao lado do carro de som e, por enquanto, a confusão acabou.
A polícia ordenou que as pessoas se afastem da barreira policial e, quando alguém se aproxima, os policiais disparam o gás de efeito moral.
Sobre o incidente, a Secretaria de Segurança Pública informou que manifestantes contrários ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff arremessaram garrafas e rojões contra os policiais militares que faziam a barreira de isolamento na altura do Ministério da Justiça.
Para conter o distúrbio, a PM usou gás de pimenta.
No momento, há quatro mil manifestantes no lado do muro contra o impeachment e mil no lado oposto, a favor.
RIO DE JANEIRO - Um grupo de manifestantes a favor do impeachment acabou expulso da Cinelândia, no centro do Rio, por ativistas ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a organizações de esquerda, que realizavam um protesto no mesmo local.
Um carro de som do grupo pró-impeachment teve que sair às pressas do local, e o protético Eron Morais Melo, que se ficou conhecido por se vestir como o personagem Batman, precisou ser retirado em um carro da Polícia Militar, após ter sua capa arrancada por um manifestante.
A ativista Denise Casquilho, que faz parte do movimento Foro Brasil, que defende a tomada do poder por militares, teve uma de suas faixas rasgadas. “Rasgaram o meu banner.
Eu me senti numa ditadura.
A Dilma vai cair, mas nós não queremos só ela.
Queremos uma faxina geral.
Nós registramos na PM e na Guarda Municipal a permissão para o nosso protesto”, disse Denise.
A manifestante Camila de Melo, da direção da CUT, disse que também tinha autorização para a manifestação. “Infelizmente, para eles, nós estávamos em maior número.
Estava o carro de som deles, com o Batman em cima, e logo o pessoal contra o golpe começou a chegar e não deixou espaço para eles, que foram embora”, contou Camila.
Os manifestantes pró-impeachment ainda ficaram um tempo em um canto da Cinelândia, mas foram aconselhados pelos policiais militares a deixarem o local, para evitar novos conflitos.