O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Fernando Filho, defendeu a participação formal da legenda no eventual governo de Michel Temer.
A posição, segundo ele compartilhada por ampla maioria da Bancada na Câmara dos Deputados, foi manifestada durante reunião da Executiva Nacional, realizada nesta terça-feira (10), em Brasília.
LEIA MAIS: » Cargos no governo Temer racham PSB em Pernambuco » Como tucanos, PSB quer apoio a Michel Temer sem cargos » PSB Nacional decide ficar fora do governo Temer. “Sinais do novo governo indicam ponte para o passado” No entanto, a direção do partido decidiu não indicar nem chancelar nomes para compor o ministério de um eventual governo, embora afirme que contribuirá com propostas e que deve ser dada a ampla liberdade para o peemedebista reunir quadros qualificados para enfrentar a crise.
Neste ponto que o deputado e seu grupo aposta. “Nós queremos que o Governo Temer dê certo porque se não der, será um desastre ainda maior para o nosso país.
Portanto, a nossa intenção é contribuir para que isso não aconteça.
Isto é um dever cívico”, afirmou o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira. » Pernambucanos são cotados para assumir ministérios em eventual Governo Temer » Além de Mendonça Filho, Raul Jungmann é cotado para ser ministro de Michel Temer » Disputa entre partidos por espaço no governo Temer já trava definição dos nomes para os ministérios Ao lembrar que recai sobre os parlamentares a votação de questões fundamentais para produzir as mudanças necessárias no País, Fernando Filho defendeu que para contribuir de forma efetiva é necessário estar dentro do novo governo. “Não podemos ficar esperando as coisas darem certo ou darem errado.” O líder socialista afirmou que também torce para que, caso venha a ocorrer, o novo governo dê certo. » Em documento, PSB defende discussão do parlamentarismo e fim da reeleição » Em PE, Palácio nega acordo municipal entre PSB e Temer na votação do impeachment » Cristovam Buarque diz que não pretende assumir ministério em gestão Temer » Mendonça Filho é cotado para ser ministro das Comunicações de Michel Temer “O País não aguenta mais ficar da forma como está.
A participação direta é fundamental para que se possa contribuir para que a gestão possa ter êxito e o Brasil saia da crise atual”.