“Expectativa é do golpe”, já reconhece o petista João Paulo.

Atualmente como presidente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o ex-prefeito do Recife e ex-deputado federal afirmou que entregará o cargo se a presidente Dilma Rousseff (PT) for afastada na votação marcada para esta quarta-feira (11).

João Paulo afirmou que sete pessoas, além dele, também colocarão as vagas à disposição em um eventual governo de Michel Temer (PMDB).

O atual vice-presidente assume se 41 ou mais senadores forem favoráveis à continuidade do processo de impeachment e, assim, Dilma deixe o Palácio do Planalto por até 180 dias. “Nenhum vai participar de governo de golpista”, disse.

LEIA TAMBÉM » Presidente da CUT-PE diz que Dilma vai descer a rampa com 15 mil pessoas No entanto, o petista adiantou que ainda tem o que despachar na Sudene.

Uma das últimas ações será um convênio com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), assinado nesta quarta.

João Paulo aproveitou ainda para criticar Michel Temer. “Vai ser um governo sem legitimidade das urnas, sem uma articulação com a sociedade, na perspectiva da entrega do nosso País e da retirada de conquista dos trabalhadores e retirada de conquistas sociais”, disse o ex-prefeito que é pré-candidato ao Executivo no Recife este ano. » João Paulo diz que não quer passar 20 anos na Sudene » João Paulo quer fazer plano para os próximos 20 anos da Sudene