Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil Estadão Conteúdo - O ministro Edinho Silva (Secretaria de Comunicação) entrou com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o inquérito aberto contra ele por conta da delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido -MS) não fique nas mãos do ministro Teori Zavascki.

LEIA MAIS: » Acusado ‘injustamente’, Edinho Silva diz que nada desabona campanha de 2014 » Espero que Cunha tenha as condições para se defender, diz ministro Edinho Silva » Não se pode usar vazamento seletivo como instrumento de luta política, diz Edinho Silva A defesa de Edinho alega que o caso não tem relação com a Operação Lava Jato e que, por isso, deveria ser distribuído a outro ministro.

Teori é o responsável, na Corte, pelos processos que envolvem o escândalo de corrupção na Petrobrás.

Edinho foi tesoureiro da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014.

Em seu acordo de delação premiada, Delcídio disse que pediu recursos a ele para pagar dívidas da sua campanha ao governo de Mato Grosso do Sul com as empresas FSB e BlackNinja, no valor total de R$ 1 milhão. » Governo e PT têm estratégias diferentes de comunicação, diz Edinho Silva » Ministro Edinho Silva defende Lula e diz que ex-presidente é honesto e íntegro » Ministro Edinho defende legalidade dos pagamentos da campanha de Dilma Edinho, então, teria orientado Delcídio a fazer um esquema de caixa dois e pedir às duas empresas para gerarem uma nota em nome do laboratório farmacêutico EMS.

O ministro nega irregularidades e diz que as acusações do senador “são mentirosas”.

Na semana passada, ele afirmou que sua “indignação alcançou o nível máximo” diante dos últimos fatos envolvendo seu nome. » Edinho Silva diz que PT cometeu erros e precisa rever seu programa » Edinho visitou Andrade Gutierrez antes e depois da reeleição de Dilma » Edinho diz confiar que Temer unifique o PMDB em nome da governabilidade “Eu jamais mantive qualquer ralação administrativa com campanhas de candidatos aos governos estaduais.

Minha atuação foi restrita à campanha Dilma 2014”, disse em nota.