Do Estadão Conteúdo O deputado e presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), divulgou nota na tarde desta segunda-feira (9) em que chama de “absurda, irresponsável, antirregimental e feita à revelia do corpo técnico da Casa” a decisão de seu substituto Waldir Maranhão (PP-MA) em anular a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa.
LEIA TAMBÉM » Parlamentares pressionam Senado para dar andamento ao processo de impeachment » Somente plenário da Câmara pode interromper impeachment, diz professor da PUC-SP » Presidente da OAB-PE condena anulação da tramitação do impeachment na Câmara Cunha disse que já havia manifestado a intenção de negar provimento ao recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) e que formalizaria o indeferimento no dia 5 deste mês, data em que foi afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal (STF). » “Não sei as consequências”, diz Dilma sobre anulação do impeachment » Waldir Maranhão anula votação do impeachment na Câmara “A participação do Advogado Geral da União e do governador do Maranhão (Flávio Dino) na confecção da decisão mostra interferência indevida na tentativa desesperada de evitar a consumação, pelo Supremo Tribunal Federal, da instauração do processo de impeachment da Presidente da República”, diz a nota » Humberto Costa acredita em anulação definitiva do impeachment » Sílvio Costa chama decisão de Maranhão de ‘constitucional’, mas espera posição de Renan Na nota, Cunha também condenou as insinuações de “qualquer natureza publicadas por jornalistas inescrupulosos” de sua participação no episódio. » “Ganhamos tempo para nos reorganizar”, diz Lula sobre decisão de Maranhão » Mendonça Filho chama anulação do impeachment de aberração