Nesta terça-feira (3), o nome do ex-ministro do Turismo de Dilma, Henrique Eduardo Alves, do PMDB/RN, voltou a ter o nome especulado para ocupar novamente a pasta, em um eventual governo Temer, de quem é um dos escudeiros.
Ocorre que neste começo de noite, o ex-ministro foi alvo de outro pedido de investigação por parte do procurador geral da República, Rodrigo Janot.
LEIA MAIS: » Janot denuncia Lula ao STF na Lava Jato » André Esteves, sócio do banco BTG Pactual, é citado em nova lista de Janot » Em nova denúncia, Janot diz que Lula deu BR Distribuidora a Collor para que PTB ajudasse a abafar CPI da Petrobras O nome de Henrique Alves aparece ao lado de Eduardo Cunha.
Rodrigo Janot disse que Eduardo Cunha intermediou negócios de Léo Pinheiro, da OAS, com Henrique Alves, então presidente da Câmara, além de doações de campanha, para a campanha ao governo do RN, que acabou perdendo para o PT.
Janot fala em comércio de emendas no Parlamento. “As centenas de mensagens trocadas entre Léo Pinheiro e Eduardo Cunha, apreendidas no celular daquele, demonstram que, além da elaboração de diversos projetos de lei e medidas provisórias de interesse da OAS e do Banco BTG, Eduardo Cunha, também defendeu o interesse do grupo OAS no tema da CPI e intermediou diversos negócios entre a OAS e o então Presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves.”, diz parte do texto. » Janot decide pedir para STF abrir inquérito contra Dilma por obstruir a Lava Jato » Nova denuncia de Janot inclui Henrique Eduardo Alves, nome cotado para ministério de Temer No Jornal Nacional, em entrevista a Gerson Camarotti, Temer disseque não via problema em nomear ministros investigados na Lava Jato. “Investigação ainda é o que é, uma investigação. “Não sei se isto é um fator impeditivo.” » PGR pede ao STF instauração de 6º inquérito contra Eduardo Cunha » Janot quer investigar Aécio por corrupção passiva e lavagem de dinheiro Na peça, Janot diz que, ao lado de Cunha, Henrique Alves já atendia a interesses da OAS e BTG Pactual no comando da Câmara dos Deputados.
Por estes motivos, quando presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aparece em mensagem eletrônicas pedindo ajuda financeira da OAS para eleger o aliado no RN. » Dilma Rousseff visita Pernambuco em dia de votação do relatório do impeachment no Senado A lista completa do pedido de investigação de hoje: Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente Jacques Wagner, ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência Ricardo Berzoini, ministro da Secretaria de Governo Edinho Silva, ministro da Comunicação Social Jader Barbalho, senador (PMDB-PA) Delcídio do Amaral, senador (sem partido) Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados Eduardo da Fonte, deputado (PP-PE) Aguinaldo Ribeiro, deputado (PP-PB) André Moura, deputado (PSC-SE) Arnaldo Faria de Sá, deputado (PTB-SP) Altineu Cortes, deputado (PMDB-RJ) Manoel Junior, deputado (PMDB-PB) Henrique Eduardo Alves, ex-ministro e ex-presidente da Câmara (PMDB-RN) Giles de Azevedo, assessor especial da Presidência da República Erenice Guerra, ex-ministra Antonio Palocci, ex-ministro Jose Carlos Bumlai, empresário Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula André Esteves, sócio do banco BTG Pactual Silas Rondeau, ex-ministro Milton Lyra, lobista Jorge Luz, lobista Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro José Gabrielli, ex-presidente da Petrobras Lúcio Bolonha Funaro, doleiro Alexandre Santos, lobista Carlos Willian, ex-deputado (PTC-MG) Joao Magalhaes, deputado estadual (PMDB-MG) Nelson Bornier, ex-deputado (PMDB-RJ) Solange Almeida, ex-deputada (PMDB-RJ)