Foto: Moreira Mariz/Agência Senado Durante a última sessão da comissão especial que analisa o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, no Senado, antes da divulgação do parecer do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), o senador Magno Malta (PR-ES) polemizou ao comparar o governo federal a um paciente terminal.
LEIA MAIS: » “Pela família”, Magno Malta lê voto de Jaques Wagner como se fosse o dele » Governo considera comissão no Senado ‘batalha perdida’ contra impeachment Antes de ouvir os convidados, os senadores debateram questões regimentais por quase uma hora.
O presidente Raimundo Lira (PMDB-PB) reiterou já estar decidido que não haverá impedimento do relator, Antonio Anastasia (PSDB-MG).
Ele respondeu ainda a uma questão da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) que pedia a suspensão do processo até que o Congresso decidisse sobre as contas de 2015, que não foram analisadas ainda nem pelo Tribunal de Contas da União. » Ex-vice da Caixa afirma que Eduardo Cunha recebeu R$ 52 milhões em propina » Dilma diz que Eduardo Cunha é o “pecado original” do impeachment A questão foi rejeitada e o senador Magno Malta (PR-ES) comparou a ação da senadora a de alguém que tenta prolongar a vida de um “doente terminal”. “Ela quer dar uma injeção de morfina para ganhar mais meia hora, uma hora.
Estamos na frente de um defunto prestes a desligar seus aparelhos”, disse. » Janaína Paschoal grita com senador e leva bronca do presidente de comissão » “O problema foi ousar questionar o Deus do petismo”, diz Janaína Paschoal » Discurso pró-impeachment de Janaína Paschoal vira meme nas redes sociais “Não estamos tratando de um doente terminal, mas de um processo que pode tirar alguém eleita com 54 milhões de votos.
Vamos substituir a vontade popular, o direito sagrado do povo de eleger para que essa votação e eleição siga acontecendo de forma indireta”, rebateu a senadora Vanessa.
Confira vídeo postado no YouTube por um dos defensores de Malta: https://www.youtube.com/watch?v=mjhAMhsPfys&feature=youtu.be&a » Vídeo: ‘Gemido constrangedor’ interrompe discussão em comissão do impeachment » Senador do PSDB será relator da comissão do impeachment de Dilma no Senado » Raimundo Lira, do PMDB, é eleito presidente da comissão especial do impeachment Diante da discussão, líder do PSDB na Casa, Cássio Cunha Lima (PB), que também se envolveu numa polêmica na última semana quando um gemido constrangedor interrompeu sua fala na Comissão, decidiu intervir e disse que o Brasil “é o paciente terminal e não aguenta mais” a atul situação. » Conheça os senadores que compõem a Comissão do Impeachment » STF investiga 1/3 de comissão de impeachment do Senado VOTAÇÃO Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil O relator, Antonio Anastasia, apresentará seu parecer nesta quarta-feira.
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, terá nova oportunidade de se manifestar aos senadores no dia seguinte.
Na sexta-feira, a comissão tomará sua decisão. » Comissão Especial do Senado ouve hoje autores do pedido de impeachment » Comissão do Impeachment aprova nomes que farão defesa e acusação de Dilma » Autora de pedido de impeachment diz que Cunha está ‘prevaricando’ Com isso, será possível realizar a votação sobre a admissibilidade do processo pelo plenário do Senado no dia 11.
Se a maioria dos senadores votar a favor da abertura do processo, Dilma será afastada por até 180 dias para que o Senado proceda o julgamento de mérito.