Uma determinação feita pelo Governo Federal na semana passada gerou críticas por parte da vereadora Michele Collins (PP) nessa segunda-feira (2).
Em um discurso feito na Câmara do Recife, a parlamentar repudiou o decreto nº 8.727/2016, que dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais na administração pública federal.
LEIA MAIS: » Michele Collins cobra mais segurança nos parques do Recife » Michele Collins instala Frente Parlamentar em Defesa da Vida na Câmara dos Vereadores O texto do decreto prevê que sejam reconhecidas, tanto na administração direta como nas autarquias e fundações, a identidade de gênero dos indivíduos – ou seja, a forma como uma pessoa “se relaciona com as representações de masculinidade e feminilidade e como isso se traduz em sua prática social.” » Michele Collins quer recifense cantando o Hino do Recife » Michele Collins propõe projeto de lei que alerta sobre danos causados pelo uso excessivo de computadores Segundo Michele Collins, a decisão provocou reações negativas nas redes sociais. “Isso comprova mais uma vez que a sociedade rejeita tal ideologia porque entende que ela vem de um movimento que tenta de todas as formas reorientar a sexualidade humana, indo de encontro à natureza.” » Michele Collins é reconduzida à presidência municipal do PP » Aline Mariano rebate denúncia de falta de transparência na Secretaria de Enfrentamento ao Crack e diz que “Michele Collins está desinformada” De acordo com a vereadora, a psicóloga cristã Marisa Lobo foi uma das que se manifestaram contra o decreto.
Ressaltando que, segundo a psicológa, o tema pode criar uma guerra ideológica, Michele Collins comentou ainda que “Marisa Lobo vai além ao dizer que essa medida surge para confrontar a bancada evangélica, a qual a presidente chama de ‘conservadora’.”