A dois dias da apresentação do relatório na comissão especial do impeachment do Senado que deverá pedir o afastamento de Dilma, o líder do Governo na Casa, Humberto Costa (PT-PE), disse acreditar que a oposição ainda não conseguiu comprovar que a presidente cometeu crime de responsabilidade e, portanto, não deve ser afastada do cargo sob hipótese alguma.

LEIA MAIS: » Humberto Costa desanca Janaina Paschoal no Senado » “Se fizermos uma greve geral, vamos acabar com esse golpe”, diz Humberto Costa » Humberto Costa ironiza Anastasia e diz que tucanos fizeram cavalgadas fiscais Para Humberto Costa, os convidados da sessão desta segunda-feira (2) do colegiado, que têm posição favorável ao impeachment, banalizam o instrumento do impeachment ao não apontarem, segundo ele, qualquer crime cometido pela presidenta da República. “Por isso, trata-se de um golpe de Estado.

Eles vieram preparados, mas não foram capazes de demonstrar que Dilma desrespeitou a Constituição”, afirmou.

Participaram da sessão o procurador junto ao Tribunal de Contas da União Júlio Marcelo de Oliveira, o professor de direito financeiro José Maurício Conti e o presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado, Fábio Medina Osório. » ‘Temer atropela Senado ao nomear ministros como se fosse presidente’, diz Humberto Costa » Humberto Costa apoia ida de Cardozo, Barbosa e Kátia Abreu para defender governo no Senado Humberto Costa questionou os três durante a sua fala no colegiado e criticou uma das posições colocadas, de que os senadores têm de avaliar, no “campo da subjetividade, o conjunto da obra”, e não apenas o objeto da denúncia que tramita no Senado. “Acho que, assim, caminhamos para uma banalização do impedimento de um presidente.

Isso é um afrouxamento de visão de uma coisa que é tão séria.

Cada um avalia o que acha que é aquela proposição, como ela se enquadra.

Trata-se de foro íntimo.

Nossa, mãe!”, declarou. » Humberto Costa diz que Temer trabalha ‘pela retirada de direitos e investimentos sociais’ » Humberto apoia proposta para que impeachment de Temer tramite junto com de Dilma “Os senadores não podem votar o processo do impeachment por foro íntimo.

Eu quero votar pelos fatos concretos, se houve efetivamente crime de responsabilidade ou não cometido pela presidenta da República”, observou.

Participaram da sessão o procurador junto ao Tribunal de Contas da União Júlio Marcelo de Oliveira, o professor de direito financeiro José Maurício Conti e o presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado, Fábio Medina Osório.

Humberto Costa questionou os três durante a sua fala no colegiado e criticou uma das posições colocadas, de que os senadores têm de avaliar, no “campo da subjetividade, o conjunto da obra”, e não apenas o objeto da denúncia que tramita no Senado. “Acho que, assim, caminhamos para uma banalização do impedimento de um presidente.

Isso é um afrouxamento de visão de uma coisa que é tão séria.

Cada um avalia o que acha que é aquela proposição, como ela se enquadra.

Trata-se de foro íntimo.

Nossa, mãe!”, declarou. “Os senadores não podem votar o processo do impeachment por foro íntimo.

Eu quero votar pelos fatos concretos, se houve efetivamente crime de responsabilidade ou não cometido pela presidenta da República”, observou.