Em carta entregue ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) nesta terça-feira (2), a cúpula do PSDB apresentou 15 pontos propostos para um eventual governo do peemedebista.

Entre as diretrizes, reforma política e fim do sistema proporcional de eleição para debater o parlamentarismo.

Os tucanos querem também a unificação de tributos.

LEIA TAMBÉM Documento do PSDB a Temer propõe implantação do parlamentarismo O documento foi chamado pelo PSDB de “carta de princípios” e apresenta os pré-requisitos para que os tucanos façam parte de um eventual governo Temer.

Isso não deve acontecer, no entanto, através de cargos em ministérios, e sim apoiando a gestão no Congresso.

José Serra (SP) está cotado a assumir um posto.

Executiva do PSDB reunida.

Em pauta a crise econômica, política e social que o Brasil enfrenta. pic.twitter.com/piMtaerEXn — Aécio Neves (@AecioNeves) 3 de maio de 2016 Antes do almoço com o atual vice-presidente, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, chegou a afirmar ao Estadão Conteúdo que o partido teme que o novo governo liderado pelo peemedebista se “pareça” com o governo da presidente Dilma Rousseff. (PT).

LEIA TAMBÉM Janot quer investigar Aécio por corrupção passiva e lavagem de dinheiro Renan Calheiros se reúne com Temer e Aécio em Brasília Aécio Neves quer apressar decisão do Senado e promete que PSDB vai dar apoio a eventual governo Temer A carta propõe que o governo mantenha as investigações da Operação Lava Jato.

Aécio foi citado nas delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS).

Agora, a Procuradoria-Geral da República quer investigar o tucano para apurar eventuais crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados ao esquema de propina em Furnas.

Programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida foram citados na carta.

O documento pediu ainda investimentos em infraestrutura através de um programa de privatizações, concessões e parcerias público-privadas (PPPs).

O PSDB exige também de Temer que apresente, em até 30 dias, medidas para a recuperação do equilíbrio das contas públicas.