Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil O vice-presidente Michel Temer deixou escapar a colaboradores, que não descarta num segundo momento a volta temporária da CPMF para ajudar no ajuste das contas públicas.
No entanto, ele reiterou a ideia de não aumentar impostos em larga escala, num eventual governo.
LEIA MAIS: » Governo abate dívidas estaduais por apoio à CPMF » Michel Temer descarta recriação da CPMF e aumento de impostos se assumir » Para Raul Jungmann, governo não tem credibilidade para aprovar CPMF e Reforma Tributária De acordo com as informações do jornal Gazeta do Povo, o diagnóstico dramático das finanças do governo federal, que tem sido levado a Temer por consultores da área econômica, aponta que dificilmente o governo terá condições de reverter o rombo fiscal sem elevação de receitas.
Os dados mostram um rombo de pelo menos R$ 140 bilhões - 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB).
No domingo (1), a presidente Dilma Rousseff anunciou reajuste de 9% no Bolsa Família e reajuste de 5% na tabela do Imposto de Renda. » Tucanos reveem tática e apoiam ajuste mas não dão aval para CPMF » Em jantar com PDT, Dilma defende CPMF, mas não garante apoio do partido » Um dia após Dilma defender CPMF, Fernando Bezerra Coelho faz discurso firme contra volta do imposto A especulação nos bastidores é de que o indicado para o Ministério da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles admitiu, no fim do ano passado, que a CPMF pode ser necessária “em um curto prazo como uma questão emergencial”.