A sede do PSDB de Pernambuco amanheceu, nesta quinta-feira (28), com o muro pichado com frases que agridem o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e reforçam o discurso de governistas e do PT de que trata-se de “golpe” o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Para o presidente do PSDB de Pernambuco, deputado Antônio Moraes, as pichações refletem o forte ambiente de intolerância dos petistas em aceitarem um cenário completamente adverso e de forte rejeição dos brasileiros aos governos administrados pelo partido, principalmente à gestão da presidente Dilma. “É a cara do PT esse tipo de reação”, finalizou.
LEIA TAMBÉM: > Para fechar aliança com PSDB, Michel Temer negocia fim da reeleição > TSE condena PSDB a devolver R$ 1,1 milhão por irregularidades > Senador do PSDB será relator da comissão do impeachment de Dilma no Senado O presidente do Instituto Teotonio Vilela (ITV) de Pernambuco, o ex-governador Joaquim Francisco, vê com preocupação esse clima de “certa selvageria” que alimenta a política nos dias de hoje.
Lembra o tucano, que os grandes embates políticos dos tempos em que disputou várias eleições, por mais radicais que ocorressem no campo das diferenças políticas, mantinham um ambiente de “razoável convivência”. “Não existia esse clima de hoje.
Eu analiso com preocupação.
O que acontece é que se montou, durante quase 14 anos (tempo do PT na Presidência) um pensamento hegemônico de poder, de se entender que ‘aqui somos a verdade e você não entra’.
Mas esse processo foi se desgastando, até em função de promessas não cumpridas, e alimentando esse clima de uma certa selvageria num país como o Brasil que tem um tradição de cordialidade”, registrou o tucano.