Foto: Anderson Barros/Câmara do Recife A vereadora Missionária Michele Collins (PP) foi ao plenário da Câmara Municipal do Recife nesta terça-feira (26) falar sobre a insegurança dos parques públicos na cidade.

A parlamentar repercutiu uma matéria publicada no Jornal do Commercio, na terça passada (19), denunciando a falta de segurança no Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife. “Os crimes acontecem à luz do dia, deixando a população que utiliza o espaço em constante estado de alerta.

A presença de um posto da polícia militar naquela área não está inibindo a atuação dos marginais”, destaca.

Frequentadores do espaço estão assustados com a onda de violência que assola o local.

O Parque de Santana, também na Zona Norte, e o Dona Lindu, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, também estão sofrendo com a iluminação precária e a insegurança.

A vereadora também pontuou que uma portaria da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) estabelecendo normas de convivência não está dando resultado. “Infelizmente, a proposta não conseguiu harmonizar a relação entre diferentes grupos que utilizam essas áreas.

Apesar de considerar fundamental a necessidade de regulamentação das atividades, o foco principal deve ser a restrição da comercialização e do consumo de drogas lícitas nesses espaços públicos”, comenta Michele Collins.

Assim como especialistas em segurança, a vereadora avalia que o álcool é uma das principais causas do aumento da violência, especialmente quanto aos crimes contra a pessoa.

Antecipando-se a esse problema, Michele Collins apresentou o projeto de lei 22/2014, que dispõe sobre a proibição do consumo de bebidas alcoólicas nos parques públicos. “A matéria tem o propósito de contribuir com a segurança e a tranquilidade das pessoas que utilizam os referidos locais para a prática de esportes, convívio com a natureza, entre outras atividades.” A proposição foi aprovada na Comissão de Educação e na de Finanças da Câmara do Recife, mas foi rejeitada pela Comissão de Legislação e Justiça (CLJ). “Infelizmente, a CLJ apresentou parecer pela rejeição, sob o argumento de que o projeto tentava legislar sobre produção e consumo, ou seja, de competência apenas da união, estados e distrito federal.

O objetivo principal da minha proposta é garantir o bem-estar e o bom convívio social, bem como a segurança das pessoas que utilizam os parques públicos”, conclui.