Com o apoio do líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT), a Comissão Especial do Impeachment do Senado definiu, nesta quarta-feira (27), que os ministros da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, da Agricultura, Kátia Abreu, e da Fazenda, Nelson Barbosa, irão defender a rejeição do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no colegiado.
A sessão será realizada na sexta-feira (29).
LEIA TAMBÉM: > Comissão do Impeachment aprova nomes que farão defesa e acusação de Dilma > Conheça os senadores que compõem a Comissão do Impeachment Membro suplente do colegiado, Humberto defendeu ainda a ida de um representante do Banco do Brasil para explicar o contrato de prestação de serviços que a instituição financeira mantém com o Governo Federal para operar o Plano Safra.
O fato está na denúncia analisada pelos parlamentares.
Além disso, serão ouvidos, no próximo dia 3 de maio, por sugestão dos parlamentares governistas, os professores Geraldo Luiz Mascarenhas Prado e Ricardo Lodi Ribeiro, além do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcello Lavenère.
LEIA TAMBÉM: > Conheça os senadores que compõem a Comissão do Impeachment > Senador do PSDB será relator da comissão do impeachment de Dilma no Senado Para Humberto, a presença dos convidados na comissão é importante para esclarecer ainda mais que a presidenta Dilma não cometeu qualquer crime de responsabilidade e, portanto, não deve ser punida com o afastamento do cargo. “Porém, infelizmente, aqui nós vamos ter dois tipos de voto: o dos que sabem que não há crime e vão votar contra o impeachment e o dos que sabem que não há crime e, mesmo assim, vão votar a favor do impeachment”, resumiu.
LEIA TAMBÉM: > Raimundo Lira, do PMDB, é eleito presidente da comissão especial do impeachment > Governo estuda ir ao Supremo se perder em comissão do Senado O senador reiterou que o processo de impedimento da presidenta é absolutamente injusto, pois trata-se de “uma mulher decente e honesta" que governou conforme determina a legislação brasileira e a Constituição.
Segundo ele, a “injustiça” cometida pela Câmara dos Deputados terá de ser corrigida no Senado. “O processo foi aberto em decisão que reflete absoluto desvio de poder.
O presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) decidiu agir contra a presidenta no dia que o PT iria se manifestar contra ele no Conselho de Ética da Câmara.
Ou seja, há um erro e um pecado original no início da questão”, avalia.