Estadão Conteúdo - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, negou na noite desta segunda-feira, 25, o pedido do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) para suspender a tramitação do processo de cassação do seu mandato no Conselho de Ética do Senado.
LEIA MAIS: » Ministro do STF autoriza fatiamento da delação de Delcídio » Ministério Público pede que delação de Delcídio seja incluída na Zelotes » Rosa Weber nega inclusão do depoimento de Delcídio no processo de impeachment A defesa do ex-líder do governo alegava que o senador estava sofrendo cerceamento de defesa e que o processo deveria ter sido suspenso porque ele estava de licença médica.
Na prática, a ação tinha também como objetivo impedir o depoimento de Delcídio no colegiado.
A oitiva está agendada para esta terça-feira, 26. “Por não vislumbrar, ao menos em sede de sumária cognição, a ocorrência de ofensa ao direito de defesa do ora impetrante, indefiro o pedido de medida cautelar”, diz a decisão do ministro. » Delcídio do Amaral, senador do PT, é preso » Relator que analisa pedido de impeachment de Dilma não vai incluir delação de Delcídio Amaral No texto, Celso de Mello argumenta ainda que os integrantes da comissão ofereceram três opções para colher o depoimento de Delcídio, que poderia ir pessoalmente ao Senado, falar por videoconferência ou enviar um documento escrito.
Também nesta segunda, o presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), negou o pedido dos advogados de Delcídio para que o depoimento fosse adiado.
João Alberto ressaltou que se o senador não comparecer será a quarta vez que ele deixará de ir ao colegiado apresentar sua versão. » STF referenda prisão de Delcídio Amaral por unanimidade » Teori Zavascki concede liberdade a Delcídio Amaral Delcídio é acusado de quebra de decoro parlamentar por envolvimento no esquema de desvios da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato.
Ele foi preso em novembro do ano passado e cumpre prisão domiciliar desde fevereiro, após fechar acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República