Estadão Conteúdo - O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 2,38% em março, quando atingiu R$ 2,886 trilhões.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 25, pelo Tesouro Nacional.

Em fevereiro, o estoque estava em R$ 2,819 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 17,62 bilhões no mês passado.

A DPF inclui a dívida interna e externa.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 2,81% e fechou o mês em R$ 2,753 trilhões.

Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 5,7% menor, somando R$ 133,19 bilhões no mês passado.

Parcela prefixada A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 36,56% em fevereiro para 37,17% em março.

Os papéis atrelados à Selic diminuíram a fatia, de 25,09% para 24,92%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 33,08% do estoque da DPF em março, ante 33,05% em fevereiro.

Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 5,29% em fevereiro para 4,83% em março.

Apenas os papéis atrelados ao câmbio estão dentro das metas do PAF.

O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos remunerados pela Selic em 2016 vai de 30% a 34%.

No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 29% a 33% e, no de câmbio, de 3% a 7%.

Parcela em 12 meses A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 22,42% em fevereiro para 22,65% em março, segundo o Tesouro Nacional.

O prazo médio da dívida caiu de 4,69 anos em fevereiro para 4,59 anos no mês passado.

O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 15,81% ao ano em fevereiro para 14,15% ao ano em março.

Participação de estrangeiros Os estrangeiros diminuíram sua parcela de títulos do Tesouro Nacional em março.

A participação dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu de 17,72% em fevereiro para 16,73% no mês passado, somando R$ 460,73 bilhões.

Em fevereiro, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 474,66 bilhões.

A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 23,62% em fevereiro para 24,28% em março.

Os Fundos de Investimentos também aumentaram a fatia, de 20,70% para 20,96%.

Já as seguradores tiveram ligeira redução na participação, de 4,56% para 4,55%.