O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), pretende anunciar uma redução de ministérios assim que o Senado aprovar a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, para passar a mensagem à população de que quer reduzir gastos.
As informações foram publicadas na coluna Painel, do jornal Folha de S.
Paulo.
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Impeachment é aprovado na Câmara dos Deputados Os assessores próximos de Temer acham que, apesar de boa, a medida inspira preocupação, pois pode dificultar a construção de uma base sólida na Câmara, uma vez que criaria entraves para abrigar indicações dos partidos aliados.
Um articulador do PMDB afirma que um provável governo de Temer vai reduzir a participação de aliados. “Terão de se contentar com menos”, diz. » Dilma viaja para os EUA e Temer assume presidência » Para Temer, descrever impeachment como golpe prejudica imagem do País » Grupo contrário ao impeachment protesta em frente à casa de Michel Temer Apesar de apostar na medida, o peemedebista conseguiria reduzir, no máximo, seis ou sete pastas, sendo que muitas teriam que manter as atuais estruturas e outras sofreriam fusões, como o caso dos ministérios Transportes, Portos e Aeroportos se tornariam o Ministério da Infraestrutura. » Empreiteiro compromete Michel Temer em delação premiada » STF inclui citações a Dilma, Temer e Lula em inquérito da Lava Jato » Aliados de Michel Temer veem ‘tentativa de golpe’ em proposta de novas eleições » ‘Bela, recatada e do lar’: campanha na web ironiza perfil de Marcela Temer em revista; Veja os memes Agricultura com Desenvolvimento Agrário e Cultura com Educação são outras propostas de fusões.
As três prioridades do governo de Temer, segundo seus auxiliares, são: enxugamento do Estado, transparência e ações realistas.