Foto: Beto Barata/Agência Senado Estadão Conteúdo - O senador Cássio Cunha Lima (PA), líder do PSDB no Senado e integrante da direção executiva da sigla, defendeu nesta sexta-feira, 22, que o partido não aceite cargos em um eventual governo Michel Temer (PMDB).
A posição dele se soma à dos governadores Pedro Taques (MT), Beto Richa (PR) e Geraldo Alckmin (SP) e da maioria dos deputados do partido.
LEIA MAIS: » PSDB discute apoio e participação em eventual governo Temer, diz jornal » Aécio Neves quer apressar decisão do Senado e promete que PSDB vai dar apoio a eventual governo Temer “Eu, particularmente, acho que o PSDB deve ficar muito longe de qualquer marca ou viés fisiológico”, afirmou.
O tucano falou com os jornalistas durante o Fórum Empresarial, evento organizado pelo empresário e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo João Doria (PSDB) que reúne, em Foz do Iguaçu, empresários e políticos de oposição. » Áudio vazado de Temer é ‘imprevidente, mas premonitório’, diz líder do PSDB » Humberto Costa: Governo Temer e PSDB destruiriam programas sociais Questionado sobre um eventual convite direto de Temer ao senador José Serra (PSDB-SP), Cunha Lima disse que o ideal é que nenhum político com mandato assumisse cargo em ministério. “Seria criada uma nova regra: quem tem mandato não vai para o governo.
A partir daí os partidos poderiam sugerir nomes. É o momento de quebrar paradigmas.
Não é apenas o PSDB que deveria abdicar de participação no governo.
Todos os partidos políticos deveriam fazê-lo. É preciso mudar a lógica da formação de coalizão”.