Nesta tarde, Renan Calheiros marcou para 16h de segunda-feira (25) a sessão plenária que vai eleger a comissão especial do impeachment.
A oposição pressionava para que pudesse acontecer ainda nesta semana.
Já a situação queria postergar os trabalhos.
No meio da sessão, Renan Calheiros explicou ainda que, “cumprindo a Lei”, vai transferir a presidência do julgamento para o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, depois da votação da admissibilidade do processo de impeachment.
Essa votação está agora prevista para ocorrer no dia 17 de maio e não mais em 11 de maio.
Nesta mesma terça-feira, o processo começou a andar, umz ves que foi lido, em Plenário, ofício da Câmara dos Deputados encaminhando o parecer pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff.
O processo tem mais de 12 mil páginas em 34 volumes.
Veja como ficou a comissão especial do impeachment no Senado, até aqui Na sessão, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, cobrou agilidade e respeito às regras na tramitação na Casa do processo de impeachment da presidente da República.
A decisão pode adiantar em uma semana a votação do afastamento da presidente.
A comissão especial deveria ser instalada 48 horas após a entrega do processo no Senado, o que ocorreu ontem, depois de aprovado na Câmara dos Deputados por 71% dos votos.
Em razão do feriado de 21 de abril, a instalação da comissão foi marcada para terça-feira, mas foi antecipada a pedido de Aécio.