Presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), concede entrevista.

Foto: Antonio Augusto/ Câmara dos Deputados O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nessa segunda-feira (18) que deve prestar queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (SFT) contra parlamentares que o atacaram durante a votação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

LEIA MAIS: > Ao votar ‘sim’, Eduardo Cunha pede que “Deus tenha misericórdia da nação” » Documentos do impeachment chegam ao Senado » Impeachment é aprovado na Câmara e segue para o Senado » Armando Monteiro admite pedir exoneração para lutar contra impeachment no Senado “Encarei como uma provocação, no intuito de me constranger, para ver se eu correspondia e cancelava a votação.

Aqueles que passaram do limite e foram para a ofensa pessoal, eu vou estudar a possibilidade de entrar com queixa-crime”, disse Cunha, após entregar pessoalmente o processo de impeachment ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

As informações são do jornal Folha de S.

Paulo. > Eduardo Cunha ameaça parlamentares que exibem faixa contra ele na Câmara » Acompanhe os próximos passos do processo de impeachment » Levantamento aponta que impeachment tem maioria no Senado » Humberto Costa diz que Senado é mais ‘ponderado’ e Dilma vencerá o impeachment A Folha destaca em sua publicação que Eduardo Cunha chegou a ser chamado de “gângster”, “ladrão” e “golpista” durante a votação. “Senhor Eduardo Cunha, o senhor é um gângster!

O que dá sustentação a sua cadeira cheira a enxofre”, declarou o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). > Internautas satirizam as declarações de voto dos deputados > Veja como votaram os deputados pernambucanos no impeachment > Voto pernambucano sacramenta impeachment de Dilma Rousseff Cunha é réu no petrolão e principal condutor do processo contra Dilma.

Ele não respondeu aos ataques e, em seu voto, o deputado, que é evangélico, se limitou a dizer que espera que Deus tenha misericórdia do País.