Após reconhecer que a primeira batalha do impeachment foi perdida na Câmara dos Deputados na noite desse domingo (17), o líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que a guerra ainda não está vencida pela oposição e que o processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff será rejeitado no Senado.
Segundo ele, o rito da tramitação do procedimento será definido nesta semana pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), em conjunto com os líderes partidários.
LEIA TAMBÉM: > Acompanhe os próximos passos do processo de impeachment > Veja como votaram os deputados pernambucanos no impeachment “Sabemos que o Senado é um órgão mais ponderado que a Câmara.
Aqui, os assuntos em pauta costumam ser tratados com mais responsabilidade e maior profundidade.
Além disso, a nossa base de sustentação é mais sólida e convicta das conquistas que tivemos nos últimos 13 anos.
Vamos nos mobilizar para defender a democracia e derrubar esse golpe sujo tramado pela oposição e por setores do empresariado e da imprensa”, declarou.
LEIA TAMBÉM; > Ministros e PT defendem que Dilma reduza mandato em 2 anos e lance ‘eleições diretas’ > Aécio Neves quer apressar decisão do Senado e promete que PSDB vai dar apoio a eventual governo Temer Costa ressaltou ainda que o presidente Renan já declarou que “não mancharia sua biografia” ao acelerar o processo para afastar Dilma do cargo. “O senador Renan Calheiros assegurou a governistas e opositores que respeitará seu papel institucional e seguirá o rito normal do processo, sem atropelos”, lembrou.
LEIA TAMBÉM: > Paulo Câmara comenta aprovação do pedido de impeachment > Luciana Santos promete manter mobilização nas ruas e barrar processo no Senado O senador avaliou que a presidente lutará contra o golpe que está sofrendo até o fim do processo. “Ainda temos tempo de mostrar para os brasileiros e para o mundo que o que está acontecendo aqui é uma tentativa de golpe travestida de impeachment.
Dilma é uma mulher honesta e não responde por nenhum crime”, disse. “Não podemos sair das ruas agora.
Perdemos a primeira batalha, mas a guerra ainda está em curso.
Vamos nos manter mobilizados para a luta em defesa dos avanços sociais que este país teve nos últimos 13 anos”, acrescentou o petista.