Estadão Conteúdo - Neste domingo, 17, o pato custa R$ 150 para o caixa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Esse é o valor que a entidade paga para que atores e atrizes vistam uma roupa de pelúcia, sob o calor de 30°C da Avenida Paulista, para fazer coreografias em frente à sede do grupo: os personagens pulam, correm, dançam e tiram fotos com manifestantes.
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Acompanhe ao vivo “O calor aqui é 20% maior do que do lado de fora.
Mas preciso do dinheiro para pagar os meus cursos”, explicou o ator Lucas Pereira Santos, de 27 anos.
Os patos se revezam na função de animadores em turnos que alternam 40 minutos com a roupa e outros 40 minutos de descanso e aparentam não ter uma orientação política.
O pato Santos, por exemplo, não sabe se é contrário ou favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). “A única coisa que eu sei é que está ruim para todo mundo.
O dinheiro dura pouco, as contas estão cada vez mais caras.” Para ser o pato da Fies, Santos passou por um processo de seleção com outros artistas. “Tem muita gente precisando de emprego.
Vida de artista nunca foi fácil.” > Jarbas diz que oposição já contabiliza 367 votos a favor do impeachment > Governistas negociam apoio em eleições em troca de votos contra impeachment > Bancada de Pernambuco tem 16 votos a favor e 5 contra impeachment Enquanto patos, os atores são acompanhados de perto por “babás”.
São elas que mantém o moral dos artistas alto, seguram eles pelas asas quando de desequilibram, dão água e tiram fotos para os manifestantes. “Cada uma cuida do seu pato.
E esse que você entrevistou é o mais lindo de todos, não desanima nunca. É o brasileiro que não desiste”, contou Stefano Alencar, de 19 anos Paticídio » Oposição diz ter mais de 370 votos e teme manobra do governo para evitar votação » Marco Aurélio é relator de pedido que pode suspender votação do impeachment » A poucos minutos da sessão do impeachment na Câmara, deputados ensaiavam voto na tribuna Por volta das 7h30, um homem entrou dentro do prédio da Fiesp, armado com um facão para atacar um dos patos infláveis da entidade.
O suspeito distraiu funcionários que estavam no portão e invadiu o local.
A arma foi retirada da cintura.
O suspeito conseguiu fugir para a Avenida Paulista, mas foi detido por PMs.
Ninguém se feriu e o pato não foi furado.