Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil Da ABr A fim de compensar o atraso nas sessões, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e algumas lideranças de partido negociam a aprovação de uma resolução que diminua o tempo dedicado às falas de parlamentares, lideranças e partidos.
O objetivo é compensar o tempo a mais gasto nas falas das bancadas em plenário.
Isso poderá ser definido pelas lideranças partidárias ou, em última hipótese, pelo próprio plenário.
LEIA TAMBÉM: > Acompanhe ao vivo o segundo dia de sessão na Câmara dos Deputados > Eduardo Cunha mantém previsão de início da sessão de votação às 14h de domingo “As reuniões entre lideranças têm buscado reduzir ao máximo a duração das sessões, inclusive sugerindo que deputados abram mão das inscrições de fala.
Quase todos os líderes concordaram.
Os que não concordaram é por que precisam consultar as bancadas”, disse o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).
Segundo o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão especial do impeachment, a reunião de líderes definirá qual será a estratégia para o requerimento que encurtará as falas individuais no plenário.
Entre as possibilidades estudadas, há a de que a decisão seja tomada por líderes. “Caso contrário, pretendemos levar a plenário”, disse ele.
LEIA TAMBÉM: > Deputados articulam movimento ‘Nem Dilma, Nem Cunha’ e falam em se abster > Dilma: palavra golpe estará estampada na testa de quem votar pelo impeachment De acordo com o deputado governista Henrique Fontana (PT-RS), o melhor era que a votação já tivesse ocorrido.
Ele defende que a votação ocorra pontualmente conforme planejada, às 14h de amanhã (17). “Nossa preocupação é que haja equilíbrio entre o tempo para manifestação do relator, que é acusador, e a defesa a ser feita pela Advocacia-Geral da União (AGU)”, disse.
Caso isso não seja respeitado, os deputados aliados de Dilma Rousseff cogitam levar a questão ao Judiciário. “Tem de haver paridade de lados entre a acusação e a defesa”, disse Fontana.