Foto: Lula Marques/Agência PT Estadão Conteúdo - Depois de cancelar a visita aos movimentos sociais reunidos em ginásio em Brasília, a presidente da República, Dilma Rousseff, enviou uma carta garantindo que vai defender seu mandato até o último momento.

No documento, lido pela secretária especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, a presidente afirmou que vai dialogar com todos os parlamentares que se mostram sensíveis à possibilidade de reprovar o pedido de afastamento.

Dilma alerta que a votação amanhã não coloca em jogo apenas um mandato de uma presidente eleita. “O que estará em jogo é o respeito às urnas e à vontade soberana do nosso povo.

Estarão em jogo direitos e conquistas sociais que o Brasil alcançou nos últimos anos”, escreveu a governante.

A presidente afirmou ainda que entende que, juntos, é possível “encontrar paz e a união necessárias”.

LEIA TAMBÉM: > Dilma: palavra golpe estará estampada na testa de quem votar pelo impeachment > ‘É mentira rasteira’, rebate Temer sobre fim do Bolsa Família > Resenha Política debate, no Portal NE10, reta final do impeachment de Dilma “Brasil e quase todos países estão vivendo dificuldades econômicas. (E) sei que o governo não atendeu todas reivindicações populares, mas tem condições de vencer a crise”, afirmou.

A presidente argumentou que somente respeito à ordem democrática pode reassegurar reunificação social.

A presidente afirmou que “o impeachment é golpe” e reiterou que não cometeu crime nenhum de responsabilidade". “Meu nome não aparece em nenhuma lista de recebimento de propina”, disse.

Em razão disso, Dilma argumenta que “não é justo tentarem abreviar o mandato, o qual ela pretende “defender até último dia”. “Estou confiante e convencida de que a democracia vencerá amanhã”, afirmou Dilma ao encerrar a carta.