Foto: Reprodução / Assessoria Em entrevista concedida à Rádio Jornal na manhã desta quinta-feira (14), o ex-candidato a presidente da República Ciro Gomes (PDT) disse que vai rezar pela população brasileira, pois no próximo domingo, 17, quando será votado o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), mortes poderão ocorrer em frente ao Congresso Nacional. “Esse irresponsável, esse canalha do Cunha marcou pra um domingo e pode haver mortes na frente Congresso”, declarou.

LEIA TAMBÉM: » Veja vídeo em que Ciro Gomes xinga e expulsa manifestantes » Carlos Lupi oferece Ciro Gomes ao PT como ‘plano B’ em 2018 Ciro Gomes também defendeu a honra da presidente Dilma, mas criticou o governo da petista. “O governo Dilma cometeu um grave erro de querer ser sério, conheço Dilma e ela é honrada, mas ela herdou uma gestão mestiça do Lula e este sim tem uma moral frouxa”, disse.

Sobre a possibilidade de Dilma mudar o atual cenário de crise política e econômica que vive o País, o ex-ministro da Fazenda disse que a equipe da presidente é fraca para isso. “O presidencialismo é tão exorbitante que Dilma pode mudar hoje.

Se sinalizasse diminuição de juros e retomasse programa de investimento na Petrobras.

Porém ela já teve a oportunidade, mas é um governo catatônico com uma equipe fraca”. » Candidatura de Ciro Gomes é ‘gota d’água’ para Cristovam Buarque deixar PDT » Ciro Gomes critica a oposição, mas diz que gestão Dilma é ‘indefensável’ Ciro disse, ainda, que Dilma não consegue a cumprir com a proposta apresentada nesta quarta-feira, 13, de fazer um pacto com todos os partidos, inclusive com a oposição, caso o processo de impeachment seja derrubado. “Ela não consegue, mas pode tentar reconciliar territórios, negociar e dialogar com a população, pois uma das graves tarefas de Dilma é se reconciliar com o povo.

O PMDB tem sete ministérios e muitos cargos, mas todos estão saindo como ratos, estão saindo porque Dilma está perdendo a Rua, está perdendo o povo”, disse.

Ciro Gomes também opinou sobre um possível governo do vice-presidente Michel Temer. “Governo Temer é um desastre porque não tem legitimidade, a população não votou nele e não o reconhece.

Michel Temer é o chefe da quadrilha e é aliado de Eduardo Cunha em tudo que não presta.

Ele está enrolado até o gogó e é o responsável pelos presos do PMDB na Lava Jato”, disse. » Cunha critica proposta de Dilma: ‘é contraditório se falar em pacto e agredir’ Segurança Com intuito de evitar uma verdadeira guerra durante a votação da admissibilidade do impeachment, as forças de segurança do Distrito Federal (DF) estão planejando uma megaoperação para o próximo domingo.

Um contingente estimado em 3 mil policiais estará a postos na Esplanada dos Ministérios, e outros 1,5 mil ficarão aquartelados, de prontidão para o caso de qualquer necessidade.

A expectativa da PM é de que 300 mil pessoas acompanhem o processo em frente ao Congresso.

Haverá policiais em pontos-chave da cidade, como a estação rodoviária e as estações do metrô.

Ambulâncias e unidades do Conselho Tutelar e do Corpo de Bombeiros também estarão espalhadas por todo o entorno do Congresso.

O policiamento se estenderá aos caminhões e vans dos veículos de comunicação, com o objetivo de intimidar eventuais ações de vandalismo ou depredação.

Efetivo 3 mil policiais 100 agentes a cavalo 1,5 mil policiais aquartelados 350 agentes das polícias do Senado e da Câmara Proibições Bandeiras com hastes Fogos de artifício Objetos que possam provocar o grupo adversário Recomendações Levar água Evitar bebidas alcoólicas Evitar levar crianças pequenas ou de colo