Foto: Roberto Pereira/SEI O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), liberou quatro secretários, deputados federais licenciados, para voltar à Câmara e participar da votação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no próximo domingo (17).
O secretário das Cidades, André de Paula (PSD), de Transportes, Sebastião Oliveira (PR), de Planejamento, Danilo Cabral (PSB), e de Turismo, Felipe Carreras (PSB), são favoráveis ao afastamento da presidente.
Entre eles, o único que confirmou, até o momento da reportagem, a ida ao Congresso já nesta quinta-feira (14) foi André de Paula, do PSD do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que comunicou a Dilma a decisão da legenda a favor do impeachment.
Com a decisão de André de Paula, o suplente Raul Jungmann é o primeiro deputado a ser afastado, mesmo votando a favor do impeachment.
Já o secretário de Turismo, Felipe Carreras, disse, em entrevista ao Blog, que pretende reassumir o mandato apenas se o suplente não votar a favor do impedimento. “Estou viajando para Brasília e, nesta quinta-feira, tenho uma reunião às 17h com o ministro do Turismo.
Vou ver como vai ficar o quadro dos suplentes.
Se o meu suplente contemplar o meu voto, eu não precisarei reassumir o cargo", declarou.
Pela lógica dos socialistas, como o primeiro dos suplentes, Augusto Coutinho (SD), vota contra Dilma, apenas três secretários precisariam deixar seus cargos.
O governador deu declarações ao JC deixando-os todos livres para escolher.
Caso Danilo Cabral (PSB) e Sebastião Oliveira (PR) também deixem o secretariado para reassumir o mandato, pela ordem, depois de Augusto Coutinho, são obrigados a ser substituídos os suplentes Fernando Monteiro, do PP, e Cadoca.
Parte do PP está ainda com Dilma, e Fernando Monteiro conseguiu nomear o pai no Dnocs em Petrolina, vencendo uma briga com Humberto Costa (PT) e desbancando petistas locais.