Foto: Roberto Stuckert Filho/ABR Estadão Conteúdo - A Casa Branca expressou nessa terça-feira, 12, confiança de que o Brasil resolverá sua crise política nos termos estabelecidos pela Constituição e as leis em vigor.
A situação do país foi levantada por um jornalista americano no briefing diário realizado por Josh Earnest, porta-voz do presidente Barack Obama.
LEIA TAMBÉM: » ONU se diz ‘preocupada’ com tensão no Brasil e pede que Judiciário seja respeitado » Sérgio Moro é o 13º maior líder mundial, segundo revista » Com crise repercutindo no exterior, Dilma dá entrevista a jornais de seis países Segundo ele, a posição do líder americano continua a ser a mesma manifestada em sua visita à Argentina, no mês passado. “O presidente afirmou sua confiança na durabilidade do governo brasileiro e da democracia brasileira (e sua capacidade) para superar os ventos políticos contrários que enfrentam no momento " Earnest ressaltou ainda a crença de Obama de que o sistema de governo brasileiro permitirá a resolução das “preocupações” que foram levantadas pela crise política.
Earnest disse não estar surpreso com a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de contração de 3,8% da economia brasileira neste ano. “O tipo de desafios políticos diante do governo do Brasil não tem em geral um impacto positivo na perspectiva econômica do país.” » Revista britânica pede renúncia da presidente Dilma Rousseff » Juiz Moro pode ter ido longe demais, diz revista britânica sobre grampos Mas ele ressaltou que é do interesse da Casa Branca ver o fortalecimento da economia do Brasil, em razão de sua dimensão e dos fortes laços econômicos que unem as duas nações. “É do nosso interesse ver a economia do país se desenvolver de maneira que eles possam continuar a ser um importante parceiro comercial dos Estados Unidos”, observou. » Explicação de Dilma para nomeação de Lula foi ‘ridícula’, diz ‘New York Times » Dilma diz que jamais renunciará e que impeachment sem crime é golpe “Nós estamos certamente esperançosos de que o governo brasileiro será capaz de confrontar esses desafios, lidar com eles de acordo com as regras que estão codificadas em sua Constituição e no seu sistema de governo e avançar de maneira que, no longo prazo, comece a fortalecer sua economia.”