Foto: Divulgação Os carteiros dos Centros de Cartas e Encomendas (CEEs) Noroeste, Jaboatão e Recife decidiram paralisar as atividades por 24 horas nesta terça-feira (12).

Eles cruzam os braços até a 0h desta quarta-feira (13) e reivindicam “condições de trabalho dignas e um ambiente de trabalho adequado, com limpeza, higiene, materiais de proteção, segurança e espaço estrutural decentes”.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Pernambuco (Sintect-PE), várias reuniões foram realizadas com a direção dos Correios em Pernambuco, mas nada foi realizado para melhorar. “A categoria só ouviu promessas vazias, sem ações práticas.

Sem alternativa, os carteiros foram obrigados a realizar essa greve”, diz nota do Sintect.

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Até vice-diretor regional perde função > Correios pagará indenização de R$ 15 mil a carteiro que foi assaltado nove vezes A mobilização começou cedo em cada CEE.

De lá, os ecetistas seguiram até o Edifício Sede dos Correios, na avenida Guararapes, onde realizaram um “apitaço” e foram até a sede do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na avenida Agamenon Magalhães, na Zona Norte.

Lá, representantes foram recebidos pelo superintendente do MTE, André Negromonte.

Na reunião, foi definido que o MTE vai mediar reuniões entre a categoria e a empresa. “Vamos formar uma comissão paritária com membros da ECT e dos trabalhadores: cinco de cada lado”, afirmou o secretário geral do Sintect-PE, Hálisson Tenório.

Ainda nesta terça-feira, o Sindicato vai encaminhas um ofício à ECT para que uma reunião seja agendada na próxima semana. “O objetivo da reunião com a empresa é que ela apresente um cronograma”, afirmou.

O MTE estará presente no encontro.

No próximo dia 26 de abril, os trabalhadores dos Correios em Pernambuco participam de Assembleia Geral, no Sintect-PE, em Santo Amaro, para aprovar ou não a adesão à greve nacional de 24 horas, convocada pela Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect).

A paralisação nacional está agendada para o dia 27 de abril.

Várias categorias de outros estados já aderiram ao movimento paredista.