Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Estadão Conteúdo - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), avaliou que o resultado da votação do parecer pró-impeachment na Comissão Especial na segunda-feira, 11, não representa “nenhuma surpresa” para ele.
LEIA MAIS: » Processo contra Dilma ‘é nulo’, afirma advogado-geral da União » Líderes de cinco partidos liberam bancadas para votar parecer sobre impeachment » Apenas 14 deputados foram indicados para comissão do impeachment de Temer Cunha também confirmou que o documento começará a ser discutido no plenário da Casa na próxima sexta-feira, 15.
A ideia é que as discussões durem até sábado, 16, para que a sessão de domingo, 17, já comece diretamente com a votação de fato. “Resultado não tem que achar nada, resultado é resultado.
Pelo que vocês falavam na imprensa era (esperado)”, afirmou. “Não tem nenhuma surpresa até agora”, emendou após insistência dos jornalistas sobre a opinião dele. > Rosso reitera que seu voto será considerado em caso de empate > Picciani libera bancada do PMDB a votar como quiser na comissão do impeachment O parecer favorável ao impedimento da presidente Dilma Rousseff foi aprovado por volta das 20h30 desta segunda-feira por 38 votos a 27.
Não houve nenhuma abstenção.
Dez partidos votaram a favor do parecer de Jovair e 10, contra.
Outros quatro siglas liberaram o voto da bancada.
Procedimentos O presidente da Câmara explicou que o parecer será lido na sessão plenária desta terça-feira, 12, a partir das 14 horas, o que deve tomar toda a sessão.
A partir de então, o documento será publicado no Diário Oficial da Câmara na quarta-feira, 13, e votação começará na sexta-feira, 15. » Com 38 votos a favor e 27 votos contrários, Comissão especial aprova relatório pró-impeachment de Dilma > Líder do PT diz que impeachment é golpe contra programas sociais > Antes de votação do relatório, debates sobre impeachment mostram que PSD está dividido Cunha explicou que, no início da discussão, abrirá espaço para que os juristas que elaboraram o pedido de impeachment (Hélio Bicudo, Miguel Reale e Janaína Paschoal) e a defesa de Dilma falem no plenário.
Só depois começará a fala dos parlamentares.
O peemedebista disse que passou todo o dia de hoje “formatando” os procedimentos da votação, que serão repassados para líderes partidários durante reunião marcada para esta quarta-feira. “Vamos cumprir rigorosamente a lei”, disse.
Ele afirmou que dará até um hora para que até cinco representantes de cada partido falem - diferente do que ocorreu no processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo, quando houve acordo para reduzir o número de falas.