Raul Jungmann (PPS), deputado federal E se o impeachment de Dilma não passar?

Vai passar sim, com certeza.

Mas, apenas como exercício de cenário, veja o que aconteceria, segundo especialistas, com o Brasil: 1.

Efeitos imediatos (de 24h a 7 dias após o dia “D”): Desvalorização forte da moeda nacional frente ao dólar, batendo na casa dos R$ 4.50.

Queda forte do IBOVESPA, para baixo dos 40 mil pontos; 2.

Efeitos nas semanas e meses seguintes: Queda do índice de confiança na indústria e dos consumidores, assim como da produção industrial e das vendas do comércio.

Aceleração da destruição de postos de trabalho - um milhão de postos de trabalho sendo destruídos por mês.

Desemprego chegando a 13% no terceiro trimestre; 3.

Efeitos negativos sobre a situação fiscal e desempenho da economia ao longo de 2016: Déficit primário explodindo, superando os 2% do PIB.

Crescimento do ritmo de aumento da relação dívida/PIB, a qual poderá chegar a 75% ainda em 2016, com novos rebaixamentos de rating pelas agencias internacionais.

Nova rodada de desvalorização cambial, com o dólar podendo ultrapassar a barreira dos R$ 5.

Aceleração da inflação, que poderá fechar acima de 8%, apesar do aumento do desemprego, e este podendo chegar aos 15% da força de trabalho.

Mas esse cenário de pesadelo felizmente não acontecerá.

Pois dia 15 o impeachment vai passar.