O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, reuniu-se, em São Paulo, com governadores e líderes do partido no Congresso Nacional para reforçar a mobilização das bancadas aliadas em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff, que tem votação prevista para dia 17, na Câmara dos Deputados.

O encontro contou com a participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e dos governadores Geraldo Alckmin (SP); Pedro Taques (MT), Beto Richa (PR), e representantes de Reinaldo Azambuja (MS), Marconi Perillo (GO) e Simão Jatene (PA); do líder na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy; do secretário-geral do partido, deputado federal Silvio Torres; dos senadores José Serra e Aloysio Nunes, e dos deputados federais Miguel Haddad e José Carlos Aleluia. “Os governadores estão trabalhando nos seus estados junto aos parlamentares que lhes dão apoio na demonstração de que o Brasil precisa virar esta página e tentar construir, através de um grande entendimento, uma agenda de emergência para que o Brasil sinalize com a retomada do crescimento e, a partir dele, do emprego e da renda.

Hoje, estamos aqui reiterando a posição que já é conhecida: 100% do PSDB apoia o afastamento da presidente da República, mas, além disso, as nossas lideranças estão conversando com lideranças ainda indecisas de outras forças políticas para dizer que o que está em jogo não é o projeto do partido A ou B, é o país”, afirmou Aécio Neves, em entrevista coletiva após a reunião.

O presidente nacional do PSDB reforçou que o partido votará integralmente a favor do afastamento da presidente por compreender que a sociedade brasileira cobra das lideranças políticas uma solução rápida para a grave crise que o país atravessa. “O PSDB reafirma seu compromisso absoluto com a interrupção do mandato da presidente Dilma Rousseff, pela via constitucional do impeachment.

Não por uma vontade daqueles que com ela disputaram a eleição, mas por uma constatação que nos une, a todos, de que ela, infelizmente, perdeu as condições mínimas de governar e de retirar o Brasil dessa crise extremamente aguda na qual o seu partido e seu governo nos mergulhou”, declarou Aécio.