O corpo do ex-senador Ney Maranhão, falecido no Recife nesta segunda-feira, de câncer, começará a ser velado na Assembleia Legislativa do Estado por volta das 16 horas, depois da sessão plenária desta segunda-feira.
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Era conhecido também por utilizar ternos de linho branco e suas inseparáveis “alpercatas” (sandálias) de couro, mesmo nas ocasiões formais no Senado Federal.
Foto: Chico Bezerra / Arquivo JC Imagem Ney Maranhão defendeu Collor mesmo com a aprovação do impeachment na Câmara Federal. “A minha posição é a mesma.
Agiria da mesma forma”, garante.
Hoje com 88 anos e assessor especial de Collor no Senado, ele analisa a postura de Silvio Costa. “Ninguém melhor do que ele para fazer a defesa.
Ele é o que eu fui: o chefe da tropa de choque do presidente com muita honra”, disse Ney em entrevista concedida ao Jornal do Commercio em 2015. » Ney Maranhão já trabalha por Collor » Pesquisa aponta que recifenses não confiam em Michel Temer » Pesquisa aponta que 59,9% dos recifenses são a favor do impeachment de Dilma » Pesquisa aponta Jarbas Vasconcelos como a liderança mais admirada do País » Servidores do MP ajuízam ação no STF contra auxílio-moradia a membros das instituições ministeriais O pernambucano ficou conhecido como “Senador Boiadeiro” e como um dos pioneiros na defesa do estreitamento das relações diplomáticas entre o Brasil e a China. É, atualmente, assessor do atual senador Fernando Collor de Mello. » No Recife, Lula lidera corrida pela presidência, diz pesquisa » PP começa a desembarcar do governo Dilma » PP antecipa reunião após ganhar cargo no governo Dilma » Jaques Wagner comemora decisão do PP de ficar na base e vê maior participação da sigla Maranhão descobriu há poucos dias um câncer fulminante no fígado.
O senador boiadeiro, trajava sempre terno branco e alpercatas de couro.
O velório do ex-senador será realizado na tarde desta segunda, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
O enterro deve ser realizado nesta terça-feira (12), em local ainda não definido pela família.
Foto: Guga Matos / JC Imagem Ney seguiu a carreira de deputado federal por Pernambuco nos primeiros anos de ditadura como membro da Arena.
Entretanto, com o Ato Institucional 5 (AI-5), ele teve seu mandato cassado, mesmo sem ter muitas ideias divergentes dos militares.
A principal razão foi por não concordar com o afastamento do então governador de Goiás, Mauro Borges, do poder.
Para fazer isso, os militares precisavam do apoio do Congresso. » Homem que ateou fogo no corpo em frente ao Palácio do Planalto está em estado grave » Presidiários erguem ‘muro do impeachment’ para separar manifestações » Marina Silva volta a defender cassação da chapa Dilma e Temer » Vídeo: PSDB mobiliza governadores e aliados em apoio ao impeachment de Dilma Em 2012, Ney Maranhão recebeu uma homenagem simbólica no Congresso, com a “devolução” do cargo de deputado.
Após ter os direitos políticos restabelecidos, 20 anos depois da cassação, Maranhão foi eleito senador na república e atuou no período de 1988 a 1995. » “País vai retomar o crescimento sob o comando da presidente Dilma”, diz Armando » Comissão do impeachment encerra fase de discussão do parecer » Contra impeachment, Dilma negocia cargos com verbas de R$ 38 bi » Em vídeo, Tadeu Alencar reforça apoio do PSB ao impeachment de Dilma Rousseff Com dois filhos, três netos e um bisneto, Ney Maranhão se manteve ativo na política brasileira.
Atuando como assessor especial do senador alagoano Fernando Collor (PTB-AL), em Brasília, e também atua nas relações institucionais entre o Brasil e a China.
Jarbas lamenta morte do amigo O deputado federal do PMDB Jarbas Vasconcelos divulgou nota oficial, ainda há pouco, lamentando a a morte do ex-senador Ney Maranhão, no Recife, nesta segunda-feira, aos 88 anos. “Era amigo pessoal de Ney, um chefe de família extraordinário e uma pessoa muito afetiva.
Como prefeito de Moreno e como parlamentar, deputado federal e senador da República, sempre defendeu aquilo que acreditou.
Sua energia e seu foco sempre estiveram dedicados a assuntos e temas que ele realmente acreditava.
Viveu bem a vida. É uma perda que será muito sentida por todos nós”, escreveu Jarbas Vasconcelos.
Como embarcou pra Brasília nesta segunda-feira, o ex-governador não poderá ir ao velório e enterro, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista.
Pelas redes sociais, os políticos já manifestaram apoio aos familiares do ex-senador.
Um deles foi Adilson Gomes Filho, prefeito de Moreno. “Nossos sentimentos à família e aos amigos”, escreveu.