Antes de ser aplaudido de pé por parte de parlamentares, na comissão especial do impeachment, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator do pedido, rebateu críticas ao trabalho, que recomenda a abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O relator reafirmou que houve crime de responsabilidade porque o governo abriu créditos suplementares sem autorização do Congresso e obteve empréstimo do Banco do Brasil para pagar benefícios do Plano Safra (operação classificada como pedalada fiscal).
O presidente da Comissão Especial do Impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), pediu união e superação da crise política antes do início da votação do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável à abertura de processo contra a presidente Dilma Rousseff.
O relatório do deputado Jovair Arantes foi apresentado na quarta-feira (6) à comissão especial que analisa denúncia contra a presidente Dilma Rousseff.
A proposta está sendo votada nesta segunda-feira (11).
O relatório de Jovair conclui que a presidente precisa ser julgada pelo Senado por crime de responsabilidade por causa da abertura de créditos suplementares por decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional; e por tomar emprestados recursos do Banco do Brasil para pagar benefícios do Plano Safra, no mecanismo apelidado de “pedaladas fiscais”.
Na semana passada, a leitura do relatório de 128 páginas consumiu mais de quatro horas e fez Jovair Arantes perder a voz.
Para permitir que a apresentação fosse concluída nesta quarta-feira, cumprindo um cronograma previsto pela comissão, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, cancelou as votações do Plenário.
O início da Ordem do Dia poderia interromper os trabalhos da comissão especial.
O final da leitura foi recebido com gritos de “impeachment” e de “golpistas” por deputados presentes na sessão, que entoaram o Hino Nacional.