Grupo tem apoio do ex-ministro Tarso Genro, que costura a criação de um novo partido no Rio Grande do Sul.

Foto: Divulgação Insatisfeitos com o rumo do PT desde a época do mensalão, em 2005, cerca de 27 deputados federais do partido passaram a costurar, a partir do segundo semestre do ano passado, um ato de desfiliação coletiva.

O movimento, no entanto, acabou esfriando com o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma, mas deverá voltar com força após as eleições municipais de outubro.

LEIA MAIS: » PT indica nomes para comissão do impeachment de Temer » Braço sindical do PT desanca Plano Temer. “É atraso monumental” » Deputado do PT diz que, se impeachment passar, cenário será de barbárie social Entre os parlamentares envolvidos, segundo a Folha de S.

Paulo, estão nomes como Arlindo Chinaglia e Marco Maia, dois ex-presidentes da Câmara, bem como o da ex-ministra Maria do Rosário.

Eles teriam apoio do também ex-ministro Tarso Genro, que costura a criação de um novo partido no Rio Grande do Sul. » PT não descarta discussão sobre novas eleições, segundo Humberto Costa » Presidente do PT diz que debandada da base aliada foi frustrada » PDT, PMDB, PP, PSB, PSD, PSDB e PTB têm políticos e parentes com offshores “Nossa tarefa agora é impedir o impeachment.

E só depois das eleições municipais esse assunto terá pertinência”, disse Genro ao jornal paulista. “Nossa prioridade é defender o governo”, complementou Maria do Rosário.

Atualmente, a bancada do PT na Câmara dos Deputados soma 57 parlamentares.